terça-feira, 13 de outubro de 2015

13/10/15 - Tentáculos da Lava Jato no fisco paulista podem envolver cúpula da Fazenda e parlamentares paulistas

TENTÁCULOS DA LAVA JATO NO FISCO PAULISTA: INDÍCIOS DE QUE  YOUSSEF CONTOU APENAS UMA PARTE DE SUA HISTÓRIA NAS NEGOCIATAS EM SP

INVESTIGAÇÃO DO MP APONTA ENVOLVIMENTO DA CÚPULA DA SECRETARIA DA FAZENDA E DE PARLAMENTARES PAULISTAS NO ESQUEMA E QUE YOUSSEF PODE TER "LAVADO" DINHEIRO ORIUNDO DAS FRAUDES FISCAIS BILIONÁRIAS DE ICMS DESBARATADAS PELA "OPERAÇÃO YELLOW", SEGUNDO PORTAL DE CARTA CAPITAL
Carta Capital - 12/10/2015
Youssef e o escândalo do ICMS paulista - por por Henrique Beirangê 
Um dos enredos obscuros nos depoimentos do doleiro é o esquema de propina envolvendo investigados pelos desvios de ICMS em São Paulo.
O Ministério Público de São Paulo, no entanto, quer mais informações. Os promotores tiveram acesso a documentos apreendidos na sede da empresa de Youssef durante as investidas da Operação Lava Jato. Os papéis indicam que o doleiro era próximo de empresários paulistas envolvidos em fraudes fiscais. Nomes que Youssef não havia citado durante seus depoimentos.
Um deles é o libanês Nemr Abdul Massih. Dono de uma das maiores empresas de processamento de soja do Brasil, o Grupo Sina, Massih foi alvo de uma investigação dois anos atrás. Foi acusado de participar de um desvio de 2,7 bilhões em créditos do ICMS em São Paulo.
A investigação do Ministério Público aponta o envolvimento da cúpula do órgão e políticos ligados ao governo. O primeiro acordo de delação premiada firmado por um fiscal preso nas investigações foi homologado pela Justiça. Novos depoimentos do agente de rendas são esperados e a expectativa dos promotores é que ele entregue a cabeça de políticos e ex-secretários da pasta. 

HÉLCIO FIORI, EX-JUIZ DO TIT DA SECRETARIA DA FAZENDA DE SP, É CONDENADO PELA JUSTIÇA DECORRENTE DA "OPERAÇÃO YELLOW", QUE APONTOU PREJUÍZO DE, NO MÍNIMO, R$ 2,7 BILHÕES AO ERÁRIO PÚBLICO
Blog do Fausto Macedo - 09/10/2014
Justiça condena ex-juiz da Fazenda de São Paulo que comprou 41 imóveis de luxo - por Ricardo Chapola
Élcio Fiori Henriques, que integrou o Tribunal de Impostos e Taxas (TIT), pagou R$ 30,7 milhões por apartamentos e escritórios de alto padrão, com salário de R$ 13 mil mensais.
A Justiça de São Paulo condenou o ex- juiz do Tribunal de Impostos e Taxas (TIT) da Secretaria da Fazenda do Estado Élcio Fiori Henriques por improbidade administrativa e enriquecimento ilícito. A investigação revelou que Fiori adquiriu 41 imóveis de luxo de forma irregular.
Na sentença, de 6 de outubro, a juíza da 9ª Vara de Fazenda Pública, Simone Gomes Rodrigues Casoretti, impôs a Fiori sanções previstas na Lei de Improbidade – perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por 8 anos e pagamento de multa correspondente a duas vezes o acréscimo patrimonial indevido.
A Justiça de São Paulo condenou o ex- juiz do Tribunal de Impostos e Taxas (TIT) da Secretaria da Fazenda do Estado Élcio Fiori Henriques por improbidade administrativa e enriquecimento ilícito. A investigação revelou que Fiori adquiriu 41 imóveis de luxo de forma irregular.
Na sentença, de 6 de outubro, a juíza da 9ª Vara de Fazenda Pública, Simone Gomes Rodrigues Casoretti, impôs a Fiori sanções previstas na Lei de Improbidade – perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por 8 anos e pagamento de multa correspondente a duas vezes o acréscimo patrimonial indevido.

LEMBRANDO E CONTEXTUALIZANDO: "OPERAÇÃO LAVA-RÁPIDO", DEFLAGRADA PELA PGR E PF DE SP EM 31/10/2012,  E "OPERAÇÃO YELLOW", DEFLAGRADA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO DE SP EM 21/05/2013, TÊM CONEXÕES NAS APURAÇÕES DE FRAUDES ATÁVICAS E RECORRENTES NA SECRETARIA DA FAZENDA DE SP

Agência de Notícas - DPF-SP - 31/10/2012
Operação Lava Rápido desarticula quadrilha envolvida em crimes financeiros
São Paulo/SP - A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira, 31, a Operação Lava-Rápido, com o objetivo de desarticular organização criminosa especializada em crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e subtração de procedimentos fiscais da Receita Estadual Paulista. Foram cumpridos seis mandados de prisão e 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Atibaia/SP e Valinhos/SP, todos expedidos pela 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo.

G1 - Bauru e Marília - 21/05/2013
‘Operação Yellow’ prende 8 pessoas suspeitas de sonegação fiscal em SP
O Gaeco, Grupo de Repressão e Combate ao Crime Organizado, divulgou durante entrevista coletiva no Ministério Público em São Paulo, o balanço da “Operação Yellow”, realizada na capital e nas cidades de Bauru (SP) e Osasco. Oito pessoas foram presas, entre elas três fiscais da fazenda estadual, quatro empresários e um advogado. Outros dois empresários estão foragidos. Eles são suspeitos de participar de um esquema de fraude e sonegação fiscal que teriam desviado R$ 2,7 bilhões dos cofres públicos. 

Terra2012 / Estadão 
Mais corrupção na Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo – Operação Yellow
Interceptações telefônicas revelam que dentro da Secretaria da Fazenda de São Paulo vazou a Operação Yellow, investigação sobre empresas de processamento de soja envolvidas em fraudes fiscais que somaram R$ 2,76 bilhões.
A Justiça decretou o bloqueio de todos os bens do juiz Élcio Fiori Henriques, do Tribunal de Impostos e Taxas (TIT) da Secretaria da Fazenda do Estado. Agente fiscal de rendas de carreira do Fisco paulista desde 2006, Fiori amealhou patrimônio de R$ 30,75 milhões em imóveis de alto padrão em apenas dois anos e meio – sua remuneração bruta é de R$ 19.490; a líquida é de R$ 13.020.
A investigação sobre o enriquecimento relâmpago do magistrado tem base na Operação Lava-Rápido – missão da Polícia Federal e da Procuradoria da República que desarticulou organização criminosa infiltrada em setores da Fazenda para se apoderar de processos fiscais de empresas autuadas.
O Tribunal de Impostos e Taxas (TIT), composto de 16 Câmaras, é vinculado à Coordenadoria de Administração Tributária da Fazenda. Os juízes podem ser representantes da Fazenda ou dos contribuintes. Os juízes servidores públicos são indicados pela Fazenda e pela Procuradoria-Geral do Estado. Os que representam contribuintes são indicados por entidades de diversos setores envolvidos com a tributação estadual.

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