sábado, 25 de outubro de 2014

25/10/14 - Cientistas políticos, ouvidos pelo Globo, afirmam que PT foi eficiente na desconstrução de Aécio


2º TURNO DAS ELEIÇÕES: 

ALÉM DA EFICIÊNCIA DO PT NA DESCONSTRUÇÃO DE AÉCIO, ANALISTAS PREVEEM PERDA DE VOTOS DE AÉCIO POR CAUSA DA FALTA D'ÁGUA EM SP

CIENTISTAS POLÍTICOS AFIRMAM QUE PT FOI EFICIENTE NA DESCONSTRUÇÃO DE AÉCIO NEVES
O Globo  (via Extra)  - 24/10/2014
PT foi eficiente na desconstrução de adversários, dizem especialistas
SÃO PAULO — Para o cientista político Fernando Antônio de Azevedo, da UFSCar, os resultados das pesquisas de quinta-feira mostram que o PT foi bem-sucedido na sua principal estratégia: a desconstrução de adversários.
— Fizeram com Marina e com Aécio — afirma Azevedo, para quem apenas “um nocaute no último debate”, realizado hoje pela TV Globo, poderá produzir efeito eleitoral.
O cientista político diz acreditar que Aécio caiu na mesma armadilha de campanhas anteriores do PSDB, ao ficar na defensiva e eleger o tema “corrupção” como centro do embate.
— Cair na comparação entre o período tucano e o período petista foi fatal. Independentemente de seus méritos, é um embate negativo para o governo tucano. Dava para ter contornado esta armadilha com propostas, de fato — afirmou Azevedo.
Além da desconstrução, o cientista político da Unicamp Valeriano Costa aponta a agressividade da campanha do PT:
— O PT sabe muito bem destruir argumentos não muito sólidos. Aécio estava querendo ganhar no W.O. e foi superado pela máquina de agressividade do PT. E a campanha do PT foi eficiente em pegar os pontos fracos do PSDB para atingir os indecisos, que são mais sensíveis às questões emocionais, pessoas de renda média a baixa.
Marco Antonio Carvalho Teixeira, professor da Fundação Getulio Vargas de São Paulo, afirmou que o tucano errou em sua estratégia:
— Ele tentou se vitimar nas propagandas. Depois, apostou muito no caso da Petrobras. E quem acusa não pode ter problemas. O PT voltou o arsenal para o PSDB e empatou o jogo. E também houve uma postura agressiva do Aécio nos dois primeiros debates que se voltou contra ele.
Para o cientista social da UFMG Fábio Wanderley dos Reis, a consolidação do novo formato da estrutura de classes no país é um elemento fundamental para se compreender as últimas pesquisas:
— O que era uma pirâmide de renda regular agora tem uma forma completamente alterada, uma espécie de ovo deitado, onde o extrato mais numeroso é o médio. É algo que toca em um problema crucial, a desigualdade social brasileira.
Para o cientista social, categorias intermediárias deste “ovo deitado”, com renda de 2 a 5 salários mínimos, pareciam, até certo momento, dispostas a votar em Aécio. Agora, favorecem Dilma, o que mudou a cara da eleição. Isso porque já se conhecia o voto dos mais ricos e dos mais pobres, divisão nas urnas semelhante à que separa o Brasil entre Norte e Sul.
— A relação muito clara entre posição socioeconômica e intenção de voto ocorre desde 2006, mas se reitera com muita nitidez nesta disputa Dilma versus Aécio — afirma.
Reis não considera uma contradição a possível continuidade do governo petista em tempos de pedidos por mudança, como nas manifestações de junho de 2013, para ele um fenômeno “esquisito e inconsistente”.
— É difícil saber exatamente que mudanças eram buscadas, para além daquela questão inicial relacionada a serviços (redução da tarifa de transporte). Foi um fenômeno que se colocou como algo fútil, imitação de algo que ocorria pelo mundo afora e que acabou em uma retórica esquisita — opina

ATENÇÃO: APÓS CLICAR NO  LINK ORIGINAL DA MATÉRIA D'O GLOBO PODE SURGIR UM AVISO QUE IMPEDE A ABERTURA DA MATÉRIA
O Globo - 24/10/2014
PT foi eficiente na desconstrução de adversários, dizem especialistas

FISCALIZAÇÃO "CAPENGA" DAS URNAS ELETRÔNICAS
GGN
O TSE e a descoberta do programa de fraude nas urnas eletrônicas

CRISE FINANCEIRA NO GRUPO ABRIL SE ACENTUA
GGN
A última tacada de Fábio Barbosa e da Editora Abril
Dificuldades com a Abril Educação e com a Editora Abril fazem Veja ir para o blefe, armada de um três de paus
A aventura irresponsável de Veja – recorrendo a uma matéria provavelmente falsa para pedir o impeachment de um presidente da República - não se deve a receios de bolivarianos armados invadindo a Esplanada. Ela está sendo derrotada pelo mercado, pelo fato de que, pela primeira vez na história, a Internet trouxe o mercado para o setor fechado, derrubando as barreiras de entrada que permitiram a sobrevida de um jornalismo anacrônico, subdesenvolvido, a parte do país que mais se assemelha a uma republiqueta latino-americana.
É um caso único, de uma publicação que se aliou a uma organização criminosa - de Carlinhos Cachoeira - e continuou impune, fora do alcance do Ministério Público Federal e da Polícia Federal.
A capa de Veja não surpreende. Há muito a revista abandonou qualquer veleidade de jornalismo.
Com a morte de Roberto Civita, [o Grupo Abril] começou a enfrentar dificuldades crescentes para renovar os financiamentos. Desde o início do ano, os herdeiros de Roberto Civita estão buscando compradores para a outra metade da Abril Educação.
Antes disso, desde o ano passado, decidiram sair definitivamente da área editorial. Mas a legislação não permite à Naspers ampliar sua participação na editora. E, se não teve nenhum corte de verba oficial para suas publicações, por outro lado a Abril jamais encontrou espaço no governo Dilma para acertos e grandes negócios, como uma mudança na legislação sobre capital estrangeiro na mídia..
É nesse quadro dramático, que o presidente do grupo, Fábio Barbosa, tenta a última tacada, apostando todas as fichas em Aécio.

VEJA JÁ DEVERIA TER SIDO PROCESSADA HÁ MUITO TEMPO
CA

NERVOS À FLOR DA PELE
Reuters
Eleição com nervos à flor da pele deixa país dividido
BRASÍLIA (Reuters) - O voto no domingo encerrará a eleição presidencial mais emocional que o país viveu no período recente, marcada pela morte de um candidato à Presidência no meio da disputa, pela espetacular arrancada de outro candidato para chegar ao segundo turno e por uma reta final de radicalização exacerbada.

OLHA O COMPORTAMENTO DE FERNÃO LARA MESQUITA, UM DOS DONOS DO ESTADÃO E APOIADOR DE AÉCIO NEVES
Viomundo
A lúmpen-burguesia ataca a Venezuela no protesto tucano em SP
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AÉCIO PREFACIA LIVRO QUE DÁ NOVA VERSÃO PARA OS ATAQUES FEITOS PELA GLOBO AO ENTÃO MINISTRO DE JUSTIÇA, ABI-ACKEL, DO GOVERNO DO GENERAL JOÃO BATISTA FIGUEIREDO
Viomundo
Rodrigo Lopes: Trinta anos depois, Figueiredo revela que confronto Globo x Abi-Ackel resultou de apreensão de cocaína
Um livro a ser lançado nas próximas semanas promete abalar a relação entre o senador Aécio Neves (PSDB) e as Organizações Globo.
Trata-se da biografia autorizada de Ibrahim Abi-Ackel, ex-ministro da Justiça do governo João Figueiredo. Ele ocupou o cargo entre 1980 e 1985.
A obra, Ibrahim Abi- Ackel, Uma Biografia, escrita pela jornalista Lígia Maria Leite e prefaciada pelo senador Aécio Neves, diz que malotes da Rede Globo enviados para sucursal no exterior transportavam drogas

FALTA D'ÁGUA EM SP: PSDB ERRA AO SE ISENTAR DE CULPA E RESPONSABILIZAR GOVERNO FEDERAL, APONTAM ANALISTAS

AÉCIO PERDERÁ VOTOS EM SP POR CAUSA DA FALTA D'ÁGUA, AFIRMAM ANALISTAS

DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO, A GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS EM SP É DE RESPONSABILIDADE DO ESTADO, OU SEJA, DO GOVERNADOR ALCKMIN  (clique aqui e aqui)
Deutsche Welle - 24/10/2014
Para analistas, crise da água em SP pode custar votos a Aécio
A grave crise hídrica que atinge o estado de São Paulo pode diminuir as intenções de voto para o tucano Aécio Neves. Em meio à disputa acirrada na reta final das eleições presidenciais, a falta de água deve abrir uma diferença favorável a Dilma Rousseff (PT) no maior colégio eleitoral do país, preveem especialistas.
“As torneiras estão secando, e isso tem se transformado em um grande constrangimento para o governador Geraldo Alckmin e para o PSDB”, avalia o cientista político Carlos Melo, do Insper.
Com a intenção de desgastar a imagem de Aécio e o favoritismo do PSDB em São Paulo, o PT tem usado a crise para criticar a forma de gestão tucana.
Em propaganda eleitoral veiculada nesta segunda-feira (20/10), Dilma diz que o governo paulista foi alertado em 2004 sobre a necessidade de a Sabesp (estatal responsável pela distribuição de água no estado) reduzir a dependência do Sistema Cantareira, mas “não fez nada”. O sistema de captação de água é responsável pelo abastecimento da região metropolitana de São Paulo.
“Esse é mais um exemplo do modelo de gestão tucana”, declarou a presidente. “Há meses que venho tentando ajudar, mas eles não demonstraram interesse em fazer obras com o nosso apoio”, completou, anunciando a liberação de 1,8 bilhões de reais para a construção do Sistema São Lourenço, que, segundo ela, resolveria o problema da falta de água no “médio prazo”.
De acordo com a Constituição, a gestão dos recursos hídricos disponíveis no território de um estado é de responsabilidade do governo estadual.
O cientista político Marco Antônio Carvalho Teixeira, da FGV-SP, avalia que Aécio erra estrategicamente ao usar o argumento de houve falha do governo federal. “A maneira escolhida por ele foi inesperada, porque, do ponto de vista prático, o governo federal tem pouco a fazer, a não ser empréstimos ou aporte de recursos. A grande responsabilidade nessa questão é dos estados”, argumenta.
Carlos Melo, do Insper, ressalta que esta é a primeira vez, desde que a crise foi anunciada, que se tenta responsabilizar o Planalto.
“Não adianta agora Aécio jogar a questão da água para o governo federal. O governador Geraldo Alckmin não disse isso em momento algum, pelo contrário, chamou para si a responsabilidade até o último momento. É no mínimo incoerente”, analisa

EMPRESAS DO INTERIOR DE SP DESATIVAM UNIDADES DE PRODUÇÃO POR FALTA D'ÁGUA
Bloomberg / Uol
Falta d'água paralisa fábricas e ameaça crescimento da economia de São Paulo
De restaurantes a fábricas, as empresas de São Paulo estão enfrentando cortes no fornecimento, o que ameaça o crescimento econômico no Estado responsável por um terço do Produto Interno Bruto do Brasil

EMPRESAS SAEM DE SÃO PAULO
Folha - 25/10/2014
Prevendo crise hídrica em SP, empresas investem em outros Estados
Prevendo a escassez severa de água, empresas que são dependentes do recurso passaram, há cerca de um ano, a direcionar investimentos para regiões fora de São Paulo.
As indústrias de bebidas e de papel e celulose intensificaram neste ano o movimento e, com isso, estão conseguindo manter os planos de expansão da produção.
Associações desses setores afirmam que as companhias preveem o esgotamento do sistema hídrico paulista há ao menos dois anos e que os planos de abrirem fábricas em outros Estados, principalmente no Sul, foram os meios encontrados para se protegerem de uma possível crise.
Duas gigantes das bebidas puxam o carro dos investimentos no sul do país.
A partir do segundo semestre de 2013, Coca-Cola e Ambev passaram a investir juntas mais de R$ 2,4 bilhões em plantas no Paraná

ALCKMIN SEGUE ESCONDENDO A CRISE HÍDRICA: AO LADO DO "GOLPE D'ÁGUA", O ESTELIONATO ELEITORAL
Folha - 24/10/2014
Alckmin afirma que não há desabastecimento de água em SP
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou nesta sexta-feira que não há desabastecimento de água em São Paulo. Questionado pela Folha se ele já havia enfrentado falta de água, o tucano respondeu: "Não".
"O abastecimento de água está garantido na região metropolitana de São Paulo. Não tem racionamento e não tem desabastecimento", disse o governador.
Pesquisa Datafolha divulgada na última segunda-feira (20) mostrou que 60% dos paulistanos dizem ter ficado sem água em casa em algum momento nos últimos 30 dias

MP ANEXA VÍDEO AO INQUÉRITO QUE APURA OMISSÃO E NEGLIGÊNCIA NA CRISE HÍDRICA DE SP
Estadão - 24/10/2014
MP incluirá áudios em inquérito para apurar conduta de Alckmin
ou

Estadão - 25/10/2014
Diretor desabafa: ‘Não vai ter água para o banho’
Paulo Massato afirma em reunião que colegas ‘terão de comprar água mineral’ e que não sabe o que fazer se a situação se prolongar

Tijolaço
Gravação revela “golpe da água” do PSDB em SP. Ouça os áudios
Os paulistas estão, quando conseguem, tendo água vinda de um pântano, que é o que resta do Sistema Cantareira.
Mas quem está na lama, sem sombra de dúvida, é o seu Governador, com a revelação, hoje, pela Folha (na realidade, a exclusividade foi da revista Fórum) em que a presidente da Sabesp, Dilma Pena, diz, numa reunião da diretoria da empresa, que recebeu “orientação superior” para que a empresa não alertasse a população sobre os problemas gerados pela seca
tornariz

INVESTIMENTO DO GOVERNO FEDERAL EM SANEAMENTO NO BRASIL E EM SP, PRINCIPALMENTE NA SABESP, QUE RECEBEU R$ 4,7 BILHÕES ENTRE 2003 E 2014
Viomundo
Saneamento: São Paulo, Estado que mais recebeu verbas da União - por Edson Aparecido Silva
O Governo Federal, a partir de 2003 com a eleição do Presidente Lula, retomou o financiamento para investimentos em saneamento que estiveram contingenciados durante todo o governo tucano de FHC. No total foram R$ 14,3 bilhões em recursos, somando os financiamentos, Orçamento Geral da União (OGU) e contrapartida.
São Paulo foi o Estado que mais recebeu recursos da União. O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) foi a principal fonte de financiamento. No caso dos recursos do FGTS não associados ao PAC, foram R$ 4,7 bilhões disponibilizados para a Sabesp entre os anos de 2003 e 2012, que beneficiaram 205 obras



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