DENÚNCIAS E APURAÇÕES DE MAL-FEITOS NÃO PODEM SER SELETIVAS
A MESMA INDIGNAÇÃO DE PARCELA CONSIDERÁVEL DA MÍDIA, DIANTE DA DELAÇÃO FEITA PELO EX-DIRETOR DA PETROBRÁS E QUE PRECISA SER COMPROVADA PARA SER ACEITA PELA JUSTIÇA, NÃO ACONTECE COM OUTROS ESCÂNDALOS BILIONÁRIOS COMO, POR EXEMPLO, O PROPINODUTO TUCANO NOS TRENS DE SP (ESPÉCIE DE "MENSALÃO" BILIONÁRIO QUE PERDURA POR MAIS DE 17 ANOS NAS GESTÕES DO PSDB EM SP)
GGN
A hipocrisia das denúncias políticas e a blindagem dos grandes grupos - por Luis Nassif
A delação de Paulo Roberto Costa, feita sob sigilo, desde que comprovada, significará um corte no atual modo de fazer política? Evidente que não, porque dificilmente os subornadores serão punidos. E porque uma apuração ampla dos desvios políticos não poupará nenhum partido.
Além disso, até hoje nenhuma investigação envolvendo grandes grupos prosperou na Justiça.
O "mensalão" só foi adiante depois que o Procurador Geral da República inicial, Antonio Fernando de Souza, o sucessor Roberto Gurgel e o relator Joaquim Barbosa tiraram o Opportunity da jogada
A Satiagraha parou assim como a operação da Polícia Federal que levantou subornos da Camargo Corrêa - apanhando com a boca na botija o então chefe da Casa Civil do governo Alckmin Arnaldo Madeira (que a campanha de Aécio cometeu a imprudência de colocar na coordenação paulista). Nos dois casos, alegou-se escutas ilegais, álibis formais para justificar a blindagem desses grupos.
O próprio episódio do buraco do Metrô resultou em um acordo nebuloso entre o governo José Serra, o Ministério Público Estadual de SP e as empresas, pelo qual as diretorias foram poupadas e as empresas tiveram a liberdade de indicar um funcionário para o cadafalso.
O PSDB tem os escândalos do Metrô e foi muito mais longe com este propinoduto bilionário - de 1997 a 2014. Já passam de 17 anos de mistério e impunidade (clique aqui, aqui e aqui)
Em ambos os casos, os grupos de mídia não manifestaram indignação. O que comprova que denúncias e indignação são armas políticas ou de chantagem, não instrumentos de melhoria institucional.
Não há velha e nova política.
Há a mesma política velha atingindo todos os grupos. O envolvimento direto do ex-governador Eduardo Campos com o esquema Costa tira a aura de pureza da candidatura Marina. Não fosse o envolvimento direto de grandes grupos econômicos blindados na Justiça, o episódio Paulo Roberto Costa seria mais agudo que o "mensalão".
Mais uma vez, o episódio será utilizado como elemento político de lado a lado. Mas a mãe de todos os crimes - o financiamento privado de campanha - continuará graças a atuação do ínclito Ministro Gilmar Mendes
DOAÇÕES "ECUMÊNICAS" DE EMPRESA SUSPEITA DE PAGAR PROPINAS PARA POLÍTICOS
Estadão
Empreiteira sob suspeita fez doações para Dilma e Aécio
UTC Engenharia é citada em depoimento de ex-diretor; empresa diz repudiar acusações e nega ilegalidade
ESTES NEGAM AS ACUSAÇÕES. SE POSTERIORMENTE AS DENÚNCIAS FOREM COMPROVADAS, DEVEM SER PUNIDOS
Folha
Presidente do Senado nega acusações; petista diz que citação é 'mentirosa'
Alguns políticos citados pelo ex-diretor da Petrobras negaram as acusações --e parte não se manifestou.
O tesoureiro e secretário nacional de Finanças do PT, João Vaccari Neto, informou, em nota, que nunca tratou de assunto relativo ao partido com Paulo Roberto Costa.
"É absolutamente mentirosa a declaração de que tenha havido qualquer tratativa, seja pessoal, por e-mail ou mesmo telefônica, com o referido senhor a respeito de doações financeiras ou qualquer outro assunto", diz.
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, disse que nunca pediu nem recebeu quaisquer recursos de Costa e afirmou que "as insinuações" publicadas "de forma genérica e sem apresentar evidências [...] não podem ser tomadas como denúncia formal nem fundamentada".
Em nota, Renan Calheiros "nega e repudia as especulações" e afirma que as relações com diretores da estatal "nunca passaram os limites institucionais". Ele diz ainda que a delação agrava a pena "daquele que tentou manipular os rumos da apuração".
Em nota, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, repudiou "de forma veemente e com grande indignação" as citações. "Nunca participei de nenhum esquema de corrupção. Tomarei as medidas jurídicas cabíveis", disse.
O ex-governador do Rio Sérgio Cabral repudiou a inclusão "em qualquer dos fatos supostamente relatados" e disse que "jamais indicou ou interferiu nas nomeações do governo federal" ou em "decisões gerenciais da Petrobras".
A assessoria do senador Romero Jucá disse que ele repudia "insinuações" e nega que tenha recebido recursos.
O deputado Cândido Vaccarezza afirmou, em nota, que nega "qualquer tipo de negociação" com Costa.
GLOBO: CAIXA DE RESSONÂNCIA DE VEJA E A FALSA INDIGNAÇÃO CONTRA A CORRUPÇÃO
Jornal Nacional - Edição de 06/09/2014 - Sábado - 20h43
Ex-diretor da Petrobras citou políticos que teriam recebido propina, diz revista
Depoimento de Paulo Roberto Costa, preso na Operação Lava-Jato, abalou o mundo político neste sábado
ELEIÇÕES 2014
AÉCIO VAI DO DESCONTROLE À EUFORIA
Escrevinhador
Aécio comemora escândalo da “Veja”: segundo avião a cair sobre a campanha?
“O escândalo da Petrobrás – que nesse momento serve aos interesses de Aécio Neves – mostra a necessidade de uma Reforma Política urgente. PSDB, PT, PSB, PP, PMDB: todos parecem usar meios ilegítimos de financiar suas campanhas.
Constituinte Já!
Folha
PT acusa Aécio de 'agressão rasteira'
O presidente do PT, Rui Falcão, acusou no sábado (6) o candidato do PSDB, Aécio Neves, de "demonstrar descontrole" e usar "agressão rasteira".
Em nota, ele citou o mensalão mineiro e o cartel do metrô de São Paulo e disse que os advogados do partido avaliam "as providências jurídicas".
ELEIÇÃO PEDREIRA
Estadão
Lula diz que disputa é a ‘mais difícil’ para o PT
Ex-presidente conclama partido, que agora tentará colar em Marina pecha de privatista
ALCKMIN CHAMA ADVERSÁRIOS PARA BRIGA E É QUESTIONADO POR CONDIÇÕES PRECÁRIAS DE CENTRO DE TRATAMENTO DE DEPENDENTES QUÍMICOS
Estadão
Leia nesta página
- Alckmin coloca Dilma no ‘time’ de Skaf
- Programa de rádio do governador tucano explora aliança nacional entre PT e PMDB, algo que adversário tenta evitar na disputa paulista
- Em visita a centro de apoio, tucano ouve queixa de dependente - Grupo em recuperação no Cratod cobra melhorias estruturais e alega que faltam leitos, funcionários e até comida no local
PADILHA FAZ CAMPANHA LIGHT EM SP, SEM COMBATIVIDADE, E RECEBE CRÍTICAS DE LULA
iG
Para Lula, Skaf faz campanha que PT e Padilha deveriam fazer
O ex-presidente Lula criticou a campanha de Alexandre Padilha (PT) ao governo de São Paulo, afirmando que o candidato do PMDB, Paulo Skaf, está ocupando o espaço que deveria ser do PT na campanha, segundo o líder do partido no Senado, Humberto Costa (PE).
[Lula disse que] quem está fazendo a campanha que o PT deveria estar fazendo é o Skaf", contou Costa. A declaração, segundo o senador, foi feita nesta quinta-feira (4).
Para o ex-presidente, Padilha deveria adotar uma postura mais "combativa, petista", diz Costa. A posição será expressa em reunião com militantes que acontece nesta sexta-feira
MARINA SE DIZ PERSEGUIDA POR ADVERSÁRIOS
Estadão
Leia nesta página
- Marina se diz vítima de ‘indústria de boatos e mentiras’
- Candidata vive em imóvel de filiado ao DEM
- ‘Troca’ de Mantega é criticada por adversários
MAU HUMOR DOS EMPRESÁRIOS PAULISTAS CONTRA DILMA TEM ORIGEM NA DEFASAGEM TECNOLÓGICA DE SUAS EMPRESAS PARA ENFRENTAR CRISE GLOBAL, AFIRMA MURILO FERREIRA, PRESIDENTE DA VALE
Folha
Defasada, indústria de SP vive um 'Fla-Flu' com Dilma, diz presidente da Vale
O presidente da Vale, Murilo Ferreira, acha que o mau humor do empresariado com a presidente Dilma Rousseff está concentrado nos industriais de São Paulo e compara esse relacionamento pouco amistoso a um "Fla-Flu" –Flamengo X Fluminense, clássico do futebol carioca que virou sinônimo de rivalidade acirrada.
Na visão do executivo, a indústria paulista abriga setores defasados tecnologicamente, que sentem mais os efeitos da crise global
OUTRAS NOTÍCIAS
CRISE DE ÁGUA EM SP
VIOLAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS E AUMENTO DO DESEMPREGO
DL
Crise da água em SP, causada pelo PSDB, viola os direitos humanos e aumenta desemprego
A falta de chuva não é desculpa para a crise. Há 30 anos o volume do Sistema Cantareira não é ampliado.
Para a portuguesa Catarina de Albuquerque, relatora das Nações Unidas , o desabastecimento, especialmente para o povo mais desfavorecido, é uma violação dos direitos humanos. "A partir do momento em que parte dos recursos é enviada a acionistas, não estamos cumprindo as normas dos direitos humanos e, potencialmente, estamos face a uma violação desse direito."
A falta de água também afeta a saúde e os serviços, além de gerar desabastecimento elétrico. A própria produção sofre os efeitos da crise, e os trabalhadores, como sempre, são os primeiros a sentirem as consequências.
Uma pesquisa feita em maio pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) revelou que até então mais de 3 mil trabalhadores haviam sido demitidos devido à falta de água, que reduziu o ritmo da produção e fez cair a produtividade das indústrias. Segundo a Fiesp, a tendência é que a situação se agrave ainda mais nos próximos meses
CONSERVAÇÃO DE MATA, CASO O GOVERNO ALCKMIN NÃO FOSSE OMISSO, REDUZIRIA ASSOREAMENTO NO CANTAREIRA
Estadão
Reflorestar ampliaria reserva de água em SP
Recuperar 3% da mata reduziria pela metade assoreamento no Cantareira
GREVE NA USP CONTINUA ATÉ 11 DE SETEMBRO, UM DIA APÓS REUNIÃO DE CONCILIAÇÃO NA JUSTIÇA TRABALHISTA
Adusp
Assembleia Geral decide continuidade da greve e reavaliação na próxima assembleia, em 11/9
Em nova sessão da Assembleia Geral Permanente da Adusp (AG) realizada em 5/9 no Auditório Abrahão de Moraes do Instituto de Física, os docentes decidiram dar continuidade à greve, com apenas três votos contrários e duas abstenções. Também foi aprovado que — a depender de avaliação da rodada de negociação de 9/9 com o Cruesp e da reunião de conciliação prevista para 10/9 no TRT-2 (entre USP e Sintusp) — a Adusp poderá levar ao Fórum das Seis indicativo de suspensão da greve a partir de 15/9, segunda-feira
FIM DA PICADA
Revista do Brasil
Governo de São Paulo sucateia o Butantan
Referência brasileira em soros e vacinas, Instituto Butantan paralisa grande parte da produção e segue sucateado pelo governo paulista
CONTRA DESVINCULAÇÃO DE HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS E CENTROS DE SAÚDES DAS UNIVERSIDADES
Adusp
Audiência pública na Assembleia de SP questiona desvinculação de hospitais universitários e dos centros de saúde das universidades estaduais paulistas
Na tarde de 4/9 foi realizada, no auditório “Franco Montoro” da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), uma audiência pública contra a desvinculação dos hospitais universitários e dos centros de saúde escola das universidades estaduais paulistas.
“Estamos assistindo ao projeto de privatização e mercantilização de todos os direitos sociais da população brasileira. Essa mercantilização se dá através da apropriação privada do patrimônio público. É contra esse projeto que a gente está lutando!”, disse Francisco Miraglia, professor e dirigente sindical da Adusp. “Essa luta vai durar mais tempo e vai ser mais dura do que simplesmente enfrentar o reitor da USP, ou o da Unesp, ou enfrentar o governo Alckmin: teremos que enfrentar uma postura no interior da sociedade brasileira, que vem se tornado cada vez mais hegemônica, de cassar direitos sociais e transformar em mercadoria”
MAIS DINHEIRO PARA O STF, JUSTIÇA MANTÉM AFASTAMENTO DE ROBSON MARINHO DO TCE-SP E PAULINHO DA FORÇA CONDENADO
Estadão
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- Tribunal Federal mantém condenação de Paulinho da Força por desvio de recursos públicos
REPROVADO: ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO EM VÁRIAS CIDADES E ESTADOS
Estadão
Ideb põe em alerta ensino de 658 cidades
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Estadão
Justiça proíbe novos ‘condomínios’ fechados com portões em ruas de SP
Desembargadores do Órgão Especial do Tribunal de Justiça julgaram ser inconstitucional a Prefeitura permitir que vias
tenham o acesso restrito; Procuradoria-Geral vai recorrer da decisão e exige que obstáculos sejam retirados também das existentes
ESPORTES
FÓRMULA 1
G1
Nico vacila, Hamilton vence na Itália, e Massa alcança primeiro pódio do ano
Alemão passa britânico na largada, mas erra chicane e dá a vitória de bandeja para parceiro de equipe. Brasileiro chega em terceiro e volta ao pódio após um ano e meio
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G1
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