terça-feira, 23 de setembro de 2014

23/09/2014 - Protestos contra falta d'água ocorridos em Itu (SP) podem ser repetir em outras cidades paulistas

FALTA DE ÁGUA EM SP É SINÔNIMO DE FALTA DE PLANEJAMENTO POR PARTE DO GOVERNO ALCKMIN E DA SABESP PARA ENFRENTAR A CRISE HÍDRICA
  • De olho em sua reeleição, Alckmin nega racionamento de água que Sabesp  somente agora diz que existe
  • Além de Itu, situação está preocupante em Guarulhos, Mauá e em outras 30 cidades paulistas
  • Racionamento - sempre negado por Alckmin - foi adotado em várias cidades porque a Sabesp, que capta, trata e vende água potável em SP, reduziu seu fornecimento a elas
  • Pelo menos 3,4 milhões de consumidores já são afetados pela falta d'água em SP
VÍDEOS: ITU ESTÁ HÁ 15 DIAS SEM ÁGUA E MORADORES PROTESTAM PORQUE NEM RACIONAMENTO FUNCIONA MAIS

POLÍCIA DE ALCKMIN REPRIME PROTESTO EM ITU COM BALAS DE BORRACHA E BOMBAS DE EFEITO MORAL
Bom Dia, Cidade - G1 - Sorocaba e Jundiaí - 23/09/2014
Moradores esperam que prefeitura de Itu decrete estado de calamidade
Protesto por falta d'água terminou em confronto na tarde desta segunda.
Cidade enfrenta racionamento desde fevereiro

Bom Dia, SP - 23/09/2014
Vídeo: Moradores protestam contra falta de água em Itu (SP)

SABESP, NA MAIOR CARA-DE-PAU, RECONHECE RACIONAMENTO SOMENTE AGORA
Folha - 23/09/2014
Sabesp reconhece cortes de água em relatório enviado à Promotoria
A redução na pressão à noite tem relação direta com os casos de falta de água. A afirmação está em relatório da Sabesp sobre as medidas para enfrentar a crise no sistema Cantareira e contradiz o que a empresa tem informado desde que começaram a surgir queixas sobre cortes noturnos.
No relatório "Operação Emergencial do Sistema Cantareira", de abril, a estatal diz, na pág. 12: "Valendo-se da gestão da pressão, pode-se atingir menores valores de produção [de água], com impacto direto no número de relações de falta de água".
O documento foi enviado em julho pela Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos da gestão Geraldo Alckmin (PSDB) ao Ministério Público, que abriu um inquérito sobre a crise da água.
A Sabesp sempre informou que a redução na pressão noturna era feita dentro das normas técnicas, de forma a não provocar cortes, e que falhas no abastecimento por causa dela eram casos isolados

EM 1º LUGAR, O LUCRO DA SABESP. EM ÚLTIMO, PROMESSAS NÃO CUMPRIDAS 
Viomundo
Leitora relembra o que a Sabesp prometeu à Bolsa de Nova York
Nova York, 15 de maio de 2012 – A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp completou dez anos de negociação de suas ações na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE). A data, o Sabesp Day, foi marcada por uma série de atividades na NYSE e contou com a participação da diretora-presidente da Sabesp, Dilma Pena, na tradicional abertura do pregão da Bolsa de Valores de Nova York. Estiveram presentes no evento os secretários Andrea Calabi (Fazenda) e Edson Giriboni (Saneamento e Recursos Hídricos), conselheiros e executivos da empresa, acionistas e investidores.
Após o tradicional “Opening Bell”, que determina o início das negociações na NYSE, a diretora-presidente apresentou a meta de universalizar os serviços de saneamento até o fim da década nas áreas atendidas pela Sabesp, a maior empresa de saneamento das Américas e a quarta maior do mundo em número de clientes: 27,6 milhões de pessoas.
Dilma Pena anunciou o compromisso da companhia em oferecer 100% de água tratada, 100% de coleta de esgoto e 100% de tratamento de esgoto em todo o interior do Estado de São Paulo até 2014. “A cada novo ano, a Sabesp mostra ter condições de executar seu objetivo com eficiência, de maneira sólida, dinâmica, inovadora e sustentável em termos financeiros, ambientais e sociais”, afirmou

PREFEITO FERNANDO HADDAD SE ANTECIPA A EVENTUAL CAOS EM SÃO PAULO POR CAUSA DA FALTA D'ÁGUA
Estadão - 23/09/2014
Haddad vai abrir poços na crise d’água
Perfurações serão feitas em caso de ‘emergência’ e servirão como fonte alternativa nas subprefeituras; licitação será concluída em 1 mês

ELEIÇÕES 2014 

PADILHA REVIDA ATAQUE DE ALCKMIN
G1
Padilha desafia Alckmin a falar sobre melhorias na saúde em São Paulo
Candidato do PT disse que foi atacado por Alckmin em programa de rádio.
Padilha esteve na região centro-oeste e também no noroeste paulista

Estado de Minas / Agência Estado
Alckmin ataca 'Padilha do PT' e lembra mensalão
Após programas seguidos com ataques diretos ao candidato Paulo Skaf (PMDB), a campanha do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tenta a reeleição, direcionou as críticas ao ex-ministro Alexandre Padilha, no horário eleitoral do rádio desta segunda-feira, 22. A propaganda procurou enfatizar o vínculo de Padilha com o PT e ainda lembrou a prisão de petistas por envolvimento no mensalão

PSDB ESTÁ MERGULHADO NUMA PROFUNDA CRISE, AFIRMA ARTICULISTA DO GLOBO
O Globo
Coluna do Ilmar Franco
Para onde vai o PSDB?
O PSDB está mergulhando numa profunda crise. As previsões dos especialistas são as de que os tucanos vão encolher na Câmara, no Senado e nos governos estaduais. Além disso, o partido não terá mais expectativa de poder. Se a presidente Dilma for reeleita, Marina Silva será a alternativa de poder para 2018. Se Marina vencer, quem assumirá a bandeira da oposição será o PT. Uma derrota em Minas deixará o partido ainda mais paulista.
O futuro de Aécio Neves
Avalizado pelo ex-presidente Fernando Henrique, o presidente do PSDB, Aécio Neves, está à procura de uma boia para não afundar. Seguindo nesse ritmo, ele não só perderá em Minas, como terá de pagar a conta de deixar seu partido fora da luta pela Presidência pela primeira vez em 20 anos. E não poderá cruzar os braços no segundo turno. Para sobreviver, terá que mostrar comando sobre o voto dos mineiros. Os analistas citam o exemplo do trabalhista Leonel Brizola no pleito de 1989. Fora do segundo turno, Brizola transferiu cerca de 100% de sua votação no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul para Lula, na disputa contra Collor. Aécio terá a mesma capacidade em Minas?
“A gente pode até dizer que Fernando Henrique, Lula e Dilma não abusaram tanto. Mas e o próximo? Nós temos que nos precaver dos próximos presidentes”.
Leia estas e outras notas da coluna deste domingo

MARINA SILVA, TAMBÉM CONHECIDA "COMO NUVEM NO CÉU", POIS MUDA A CADA SEGUNDO, CEDE A PRESSÃO DE SEUS COORDENADORES E ABRAÇA A CAMPANHA DE ALCKMIN. SERÁ UM ABRAÇO DOS AFOGADOS?
Folha - Coluna da Mônica Bergamo - 23/09/2014
Marina Silva autoriza nome de Geraldo Alckmin em panfletos do PSB em SP
Marina Silva autorizou que os "santinhos" da campanha dela que serão distribuídos pelo PSB em São Paulo na reta final do primeiro turno incluam o nome do tucano Geraldo Alckmin como candidato ao governo do Estado.
De volta
O primeiro lote do material não trazia o nome do governador. E foi rejeitado por Márcio França, do PSB. Uma das principais lideranças do partido de Marina no Estado, ele é ao mesmo tempo coordenador do comitê financeiro da campanha dela à Presidência e candidato a vice na chapa de Alckmin.
De volta 2
Depois da reclamação, os santinhos foram refeitos.
Causa
Marina tem sido pressionada por coordenadores de sua campanha a fazer sinais positivos em direção a Alckmin. Eles temem que atritos com o candidato, que tem grande popularidade em SP, façam ela perder pontos preciosos no estado. A candidata mantinha dianteira folgada, mas na semana passada apresentou viés de baixa nas intenções de voto no Estado.
Efeito
Um dia depois do incidente em que placas com o nome de Marina e Alckmin foram retiradas das ruas em São Bernardo na visita dela à cidade, na sexta, a candidata foi a Campinas. Lá, deu declarações consideradas amenas sobre o governador tucano se comparadas às que fazia há alguns meses, quando tentou vetar a aliança do PSB com os tucanos em São Paulo.
Leia estas e outras notas na coluna desta terça

EMPRESARIADO TUCANO, DESCRENTE DA VITÓRIA DE AÉCIO NEVES, APOSTA EM MARINA
Mosaico Político - 23/09/2014
Em evento pró-Aécio, empresários apostam em Marina
Mesmo com as presenças do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e de Armínio Fraga, já anunciado como ministro da Fazenda caso o candidato tucano vença as eleições presidenciais, maioria dos empresários presentes a almoço organizado por João Dória aposta em Marina Silva (PSB).
Leia esta e outras notas na coluna desta terça

Estadão - 23/09/2014
Ao lado de tucanos, empresariado faz aposta em Marina
Setor, que sempre demonstrou preferência por Aécio, indica em evento com FHC e Armínio Fraga que não crê em vitória do PSDB

JORNALISTA PROVA QUE SERRA MENTE E DISTORCE DADOS DA SAÚDE EM SUA PROPAGANDA ELEITORAL
Viomundo
Na propaganda eleitoral, Serra cria um universo paralelo distorcendo números sobre investimentos na Saúde - por Conceição Lemes
Até a eleição de 2010, quando postulava a presidência da República, o tucano José Serra se apresentava sempre como o pai dos remédios genéricos e do Programa Nacional de DST/Aids.
Não era nenhum nem outro. Foram apropriações indevidas.
O verdadeiro pai dos genéricos é o médico Jamil Haddad, ex-deputado federal, ex-prefeito do Rio Janeiro e ex-ministro da Saúde, falecido em 2009. Foi o próprio Jamil que denunciou Serra e o PSDB.
Quanto ao Programa Nacional de DST/Aids, os seus criadores são o ex-ministro da Saúde, Adib Jatene, e Lair Guerra de Macedo.
Agora, em 2014, Serra é candidato ao Senado pelo PSDB paulista. Talvez se aproveitando da complexidade do tema financiamento público da Saúde, ele inova. Como? “Torturando” os números.
Na propaganda eleitoral na TV, ele afirma:
Vira e mexe tem notícia sobre a péssima situação das santas casas e do SUS no Brasil inteiro. Sabem por que isso acontece?
Quando eu era ministro, o governo federal cobria 53% dos gastos com saúde. O resto ficava por conta dos estados e municípios. Mas hoje ele cobre apenas 44%. Isso gerou um rombo enorme no orçamento. 28 bilhões de reais por ano. Estados e municípios não têm como bancar isso.
Serra fala a verdade? Ou falta com a verdade? Toda ou em parte? “Síndrome do esquecimento” ou “alergia” à verdade factual?
Conclusão 1: Diferentemente do que Serra diz na propaganda, os governos do PT (Lula e Dilma) aumentaram o volume total dos recursos
Conclusão 2: A queda de participação da União durante o período Serra, 2000 a 2002, foi de 7,8 pontos percentuais. Já a queda da participação da União durante os 11 anos de governo do PT (2003 a 2013) foi de 9,3 pontos percentuais.
Conclusão 3: Na propaganda eleitoral, Serra “esqueceu-se” de que contava com a receita da CPMF durante todo o seu período no Ministério da Saúde. Assim como “se esqueceu” de que a derrubada da CPMF, retirando R$ 40 bilhões da Saúde, foi liderada pelos tucanos.
Conclusão 4: Apesar de Serra contar com os recursos da CPMF, na sua gestão houve queda da participação da União nos gastos públicos em Saúde.
Conclusão 5: Se prevalecesse até hoje, 2014, o entendimento da gestão Serra sobre a aplicação da EC 29, o orçamento da União para a Saúde seria muito menor do que o atual, pois ele seria sempre igual ao valor aplicado em 2000, apenas acrescentando a variação do PIB nominal do ano sobre a mesma base.
Conclusão 6: Apesar do sumiço da CPMF (que representava cerca de 30% da receita da Saúde), os recursos aplicados pelo governo federal, na época do presidente Lula, não foram reduzidos. Ao contrário. Continuaram crescendo
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OUTRAS NOTÍCIAS DE SP

MAIS CICLOVIAS NA CIDADE DE SÃO PAULO
Estadão - 23/09/2014
Pontes das Marginais terão ciclovias
Prefeitura de São Paulo vai implementar travessias para ciclistas sobre pontes e viadutos de SP, além de construir ciclopassarelas paralelas às vias já existentes da capital; prefeito Haddad defendeu a isenção fiscal na produção de bicicletas

PAULISTANOS SÃO CONTRA DEMOLIÇÃO DO MINHOCÃO
Folha
Apenas 7% dos paulistanos apoiam demolir o Minhocão, diz Datafolha
Três em cada quatro paulistanos são contra a demolição do elevado Costa e Silva, conhecido como Minhocão, revela pesquisa Datafolha.
A discussão sobre o destino da via esquentou após o novo Plano Diretor (conjunto de regras para orientar o crescimento da capital) prever a criação de lei que estabeleça sua desativação ou transformação em parque.
A estrutura é uma importante ligação viária entre as zonas leste e oeste e região central da cidade.
Para 53% dos entrevistados, o elevado deveria continuar como está, voltado apenas para carros. Outros 23% acham que o Minhocão deveria virar um parque.
Somadas, as duas alternativas, que mantêm a estrutura de pé, têm a preferência de 76% dos entrevistados

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