terça-feira, 1 de dezembro de 2015

01/12/15 - Truculento, Alckmin ignora Justiça e promove falsa negociação com alunos de escolas ocupadas

ECUNDARISTAS REJEITAM A FALSA NEGOCIAÇÃO IMPOSTA POR ALCKMIN, QUE ESTÁ SE LIXANDO PARA A PROPOSTA DA JUSTIÇA QUE SUGERE REAL NEGOCIAÇÃO ENTRE AS PARTES

TRUCULÊNCIA DE PARCELA DE POLICIAIS MILITARES, ORIENTADA PARA AGIR APENAS COM BASE NA REPRESSÃO, PODE PROVOCAR UMA TRAGÉDIA A QUALQUER MOMENTO
Viomundo
Internautas pedem identificação de policial que apontou arma contra estudante em ocupação na zona leste; leia manifesto de professores
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ABAIXO-ASSINADO
Petição Pública
Manifesto de apoio às ocupações e à luta por uma educação pública, gratuita e democrática
Para: Tribunal de Justiça de São Paulo/ Secretaria de Educação do Estado de São Paulo/ Ministério Público - SP
De; Apoiadores da luta contra a “reorganização escolar” imposta de maneira antidemocrática pelo governo Alckmin
Este abaixo-assinado, sugestão de Maria Salete Magnoni, consta do link acima

"REORGANIZAÇÃO" CARECE DE ELEMENTOS CIENTÍFICOS QUE EMBASEM SUA EFICÁCIA, DIZ ESTUDO DA UFABC; PROMOTORES DO GEDUC ENDOSSAM ESTE E OUTROS ESTUDOS CONTRÁRIOS À PROPOSTA DO GOVERNO ALCKMIN
Estadão - 01/12/2015
Análise de universidade federal contesta reorganização escolar em SP
SÃO PAULO - O estudo que teria motivado a reorganização da rede estadual de São Paulo não apresenta elementos científicos para fundamentar, "nem sequer sugerir", que implementar escolas estaduais com uma única etapa de ensino implica melhorias no desempenho escolar. Essa é uma das conclusões de análise feita por professores da Universidade Federal do ABC (UFABC) sobre o documento da gestão Geraldo Alckmin (PSDB). A avaliação foi realizada a pedido do Ministério Público Estadual.
Na análise dos autores ligados à UFABC, questiona-se o fato de que apenas o Índice de Desenvolvimento da Educação paulista (Idesp) de 2014 tenha sido levado em conta. Também é questionada a falta de debate anterior - um dos motivos das ocupações em 194 escolas. A Secretaria da Educação afirma que outras variáveis foram usadas.
A avaliação cita pontos teóricos e metodológicos que demonstrariam a fragilidade do documento. "O estudo desconsidera variáveis importantes segundo a literatura da área", aponta a avaliação. "Não é feito nenhum tipo de controle, qualitativo ou estatístico, para efetuar a comparação das escolas exclusivas e não exclusivas (de ciclo), comprometendo ainda mais as ilações feitas."
O promotor João Paulo Faustinoni e Silva, do Grupo Especial de Educação (Geduc) do MPE, diz que esse posicionamento se soma a outras manifestações, que apontam no mesmo sentido. "Os documentos mostram que a condução da reorganização foi absolutamente inadequada", diz. As Faculdades de Educação de USP, Unicamp e Unifesp já divulgaram repúdio ao plano

SECUNDARISTAS DENUNCIAM "FALSA NEGOCIAÇÃO" E REIVINDICAM "ABERTURA REAL" DE NEGOCIAÇÕES
Folha - 01/12/2015
Governo de SP usa formalidade para propor conversa com aluno
Em meio a um impasse entre o governo Alckmin (PSDB) e alunos que ocupam 194 escolas paulistas, a Secretaria de Educação adotou uma estratégia de enviar representantes aos colégios para "formalizar", por meio de carta, a disponibilidade de diálogo.
"Requeremos o envio das reivindicações e agendamento com a autoridade da Diretoria de Ensino (...) para realização de reunião", diz trecho do documento da pasta.
Os representantes da secretaria pedem que os alunos assinem uma cópia da carta para registrar seu recebimento e que, então, liguem para as diretorias regionais de ensino para agendar uma conversa. A medida começou a ser aplicada nesta segunda (30), após o chefe de gabinete da secretaria, Fernando Padula, ter declarado, no dia
anterior, que a situação "é uma guerra", em reunião com dirigentes de ensino gravada pela rede Jornalistas Livres. "É guerra de informações", afirmou à Folha, posteriormente

DESMORALIZADO
PCO
Desmoralizado, governo Alckmin prepara golpe contra ocupações
PSDB tenta montar operação fascista, na qual diz ter o apoio da ala mais reacionária da Igreja, para atacar ocupações, encenar diálogo e impor por decreto a reorganização criminosa. É preciso denunciar a operação fascista e generalizar a mobilização contra o governo

DECISÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (TJ) JÁ CRIOU JURISPRUDÊNCIA
GGN
Escola de Diadema: Reintegração foi indeferida com base na decisão do TJ

INACEITÁVEL
Viomundo
CUT-SP cobra explicações sobre denúncias de violência da PM em escolas ocupadas

HERMAN VOORWALD, SECRETÁRIO, E FERNANDO PADULA, CHEFE DE GABINETE, NÃO TÊM ESTOFO PARA OCUPAR CARGOS PARA OS QUAIS FORAM NOMEADOS 
Viomundo
Movimentos sociais a Alckmin: Exigimos saída de secretário da Educação e chefe de gabinete 
Governador, a sociedade já escolheu! Não quer o fechamento, nem a desorganização das escolas!
Nós, do Fórum dos Movimentos Sociais do Estado de São Paulo, manifestamos preocupação com a grave situação pela qual passa a educação paulista, a partir da imposição do Governo do Estado de São Paulo de reestruturar o ensino e fechar pelo menos 92 escolas.
Não houve nenhum diálogo com a população paulista por meio da Secretaria de Educação de São Paulo, do governo de Geraldo Alckmin (PSDB), e, diante disso, os estudantes e a comunidade escolar passaram a ocupar as unidades como forma de explicitar a indignação com esse projeto.
Além disso, no dia 29 de novembro, um áudio vazou pela internet com a fala de Fernando Padula Novaes, chefe de gabinete do secretário de Educação, incentivando “ações  de  guerra”  e  reforçando  a  pressão  da  PM.  Ele  coloca  a  polícia  como instrumento para amedrontar estudantes, pais, mães e organizações de apoio como forma de desmobilizar a luta.
Repudiamos a violência e ações ditatoriais de perseguição que a PM de São Paulo tem adotado nas escolas da capital e do interior. Inúmeras são as denúncias postadas nas redes sociais e compartilhadas entre grupos que lutam por uma educação pública, gratuita e de qualidade

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO "JOGA" NA CONFUSÃO CONFORME ORIENTAÇÃO PASSADA EM REUNIÃO CUJO ÁUDIO VAZOU : VEJA ESTE EXEMPLO
Folha - 30/11/2015
Escolas ocupadas em Paraisópolis têm tumulto e ofensas a alunos
Pais de alunos compareceram nas escolas estaduais Maria Zilda Gamba Natel e Etelvina de Góes Marcucci em Paraisópolis, comunidade na zona oeste de São Paulo, para participar de uma reunião com a direção das unidades, marcada para as 7h desta segunda-­feira (30).
Quando os pais chegaram aos respectivos colégios não havia como entrar nas unidades porque os alunos ainda ocupavam as instalações. A tomada dos colégios foi na, segunda passada (23), e ao menos 40 estudantes ainda permanecem na Maria Zilda. Já na Etelvina, os alunos não informaram quantos participavam do protesto.
O princípio de tumulto começou quando pais contrários ao movimento pediram que os alunos desocupassem a escola Maria Zilda. A dona de casa, Francisca Costa Silvia, 43, estava presente e disse que esses pais começaram a xingar e a ofender os estudantes. "Eles disseram que era errado os alunos ocuparem as escolas. Alguns chamaram os estudantes de vagabundos e que eles estavam reunidos para usar drogas e não para protestar", disse Francisca, que tem uma filha de 16 anos que participa do movimento contra a proposta da gestão Geraldo Alckmin (PSDB) de dividir parte dos colégios por ciclos únicos de ensino (anos iniciais e finais do fundamental e o médio)

DOM ODILO SCHERER DESMENTE FERNANDO PADULA. JÁ ALEXANDRE DE MORAES, TAMBÉM CITADO POR PADULA, SEGUE CALADO 
Estadão
D. Odilo confirma ter sido ouvido pela gestão Alckmin sobre reforma
O Arcebispo é favorável à educação de qualidade para todos os estudantes e entende que cabe ao Governo tomar iniciativas adequadas para promovê-la. 
Em nota, a assessoria da Arquidiocese de São Paulo confirmou que o arcebispo foi procurado pela secretaria de educação. "Em nenhum momento, porém, sugeriu o uso da força ou de métodos violentos para reprimir movimentos estudantis ou mobilizações sociais que lutam pela melhoria da educação no Estado.  O Arcebispo é favorável à educação de qualidade para todos os estudantes e entende que cabe ao Governo tomar iniciativas adequadas para promovê-la. Além disso, espera que a solução para a atual crise possa ser encontrada por meio do diálogo propositivo entre todas as partes interessadas", informou em nota. 
Sobre as declarações que Padula atribui ao arcebispo, de que as ocupações serem um artificio para desviar a atenção da sociedade dos problemas do governo federal, a Arquidiocese disse que o cardeal "não responde por eventuais afirmações de terceiros, nem se pronunciará sobre elas"

TORNE-SE UM GUARDIÃO DAS ESCOLAS OCUPADAS
G1
ONG cria sistema para notificar ocorrências em escolas ocupadas
Em 24 horas, 1.300 pessoas se cadastraram para receber alertas.

VÍDEOS SOBRE OCUPAÇÃO PACÍFICA DE ESCOLAS PÚBLICAS EM SP MOSTRAM  MUITA ORGANIZAÇÃO. CONTRIBUA COM ALIMENTOS PARA OS SECUNDARISTAS QUE ESTÃO NESTA LUTA JUSTA
Jornal VTV
Ocupação em escola estadual completa uma semana em Guarujá

TVBrasil
Vídeo: Em São Paulo, estudantes mantém a ocupação de escolas públicas estaduais




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