quarta-feira, 16 de setembro de 2015

16/09/15 - Além de ter medo de policiais assassinos, ouvidor da Polícia de SP diz que ações de policiais apontam para grupos de extermínio na corporação

SEGURANÇA PÚBLICA DO GOVERNO ALCKMIN EM XEQUE 

RodapéNews pergunta: Por que o jurista Hélio Bicudo, que combateu, corajosamente, o "Esquadrão da Morte" durante a ditadura militar e hoje pede o impeachment de Dilma, direito este inerente a qualquer cidadão, não se solidariza com o ouvidor da Policia de SP que, por apontar a existência de grupos de extermínio na PM de SP, tem medo de sofrer represália de policiais assassinos? Resposta a esta pergunta você encontrará no tópico, a seguir elencado, sobre reformas fraudulentas de trens do Metrô e CPTM. 

COM MEDO DE SOFRER REPRESÁLIA POR COMBATER  POLICIAIS ASSASSINOS, JULIO CESAR FERNANDES NEVES, OUVIDOR DA POLÍCIA DE SÃO PAULO, DIZ QUE AS AÇÕES DE PMs MATANDO SUSPEITOS JÁ RENDIDOS SÓ EVIDENCIAM A EXISTÊNCIA DE GRUPOS DE EXTERMÍNIO NA CORPORAÇÃO
Folha - 15/09/2015
Ações de policiais apontam para grupo de extermínio, diz ouvidor
As impressionantes imagens de policiais militares de São Paulo matando suspeitos já rendidos só evidenciam a existência de grupos de extermínio na corporação que vêm agindo há anos, segundo o ouvidor da polícia, Julio Cesar Fernandes Neves.
"Não dá para acreditar que não exista um grupo organizado, chamado de extermínio ou não, formado por pessoas que têm interesse em que bandidos ou supostos bandidos sejam eliminados", disse em entrevista à Folha.
Leia a entrevista contundente do ouvidor da Polícia de SP

OAB-SP PEDE QUE PROMOTOR ROGÉRIO LEÃO ZAGALLO, RESPONSÁVEL PELA INVESTIGAÇÃO DE PMs SUSPEITOS DE TEREM ASSASSINADOS DUAS PESSOAS RENDIDAS, SE DECLARE IMPEDIDO POR TER SIDO PUNIDO POR INCITAR VIOLÊNCIA POLICIAL
Folha - 16/09/2015
Punido por incitar violência policial vai investigar PMs suspeitos em SP
Um promotor de São Paulo punido por incitar a violência policial será responsável pela investigação dos PMs suspeitos de terem assassinado duas pessoas já rendidas na zona oeste da capital paulista.
O caso mais polêmico envolvendo esse promotor, Rogério Leão Zagallo, ocorreu em junho de 2013, quando ele pediu, via rede social, para que PMs matassem os manifestantes que protestavam no caminho de volta para a casa dele, em São Paulo.
Para Martim de Almeida Sampaio, presidente da comissão de Direito Humanos da seção paulista da OAB, Zagallo deveria se declarar impedido de atuar em casos envolvendo policiais, já que manifestou suas "paixões".

GERALDO ALCKMIN, GOVERNADOR DE SP, E ALEXANDRE DE MORAES, SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA DE SP, NEGAM A EXISTÊNCIA DE GRUPOS DE EXTERMÍNIO DENTRO DA PM 
Folha - 16/09/2015
Declarações do ouvidor de polícia de SP são panfletárias, rebate secretário
O secretário de Segurança Pública do governo de São Paulo, Alexandre de Moraes, rebateu nesta terça-feira (15) as declarações do ouvidor de polícia do Estado que, em entrevista à Folha, afirmou que as imagens de PMs matando suspeitos já rendidos só evidenciam a existência de grupos de extermínio na corporação.
"As declarações foram feitas sem nenhuma base, com todo respeito ao ouvidor. É uma declaração panfletária", disse Alexandre de Moraes.
Em entrevista à Folha, o pesquisador em segurança Graham Denyer Willis disse que a diferença entre a ação de esquadrões da morte e a letalidade policial é que a última é rotineira. "É uma violência que ocorre todos os dias contra supostos criminosos. Com pouca variação, esse tipo de morte tem grande continuidade e cresceu neste ano."

G1
Alckmin nega existência de grupo de extermínio dentro da Polícia Militar
O governador Geraldo Alckmin negou nesta terça-feira (15) a existência de um grupo de extermínio dentro da polícia paulista.  
Questionado sobre caso em que policiais aparecem jogando suspeito de telhado e atirando no comparsa no Butantã, na Zona Oeste de São Paulo, Alckmin respondeu à pergunta sobre se concordava ou não com a existência de um grupo de extermínio na Polícia Militar.
"Não, o que existe são maus policiais que já estão presos e vão responder civil e criminalmente", afirmou o governador na manhã desta terça-feira (15), em Sorocaba, onde anunciou a construção de um hospital. Onze dos 15 policiais suspeitos de participarem da ação no Butantã estão presos.

INVESTIGAÇÃO DA CHACINA DE OSASCO (SP) É PREJUDICADA POR CAUSA DE "ATROPELO" DA POLÍCIA MILITAR, AFIRMA DELEGADA MARILDA PINHEIRO

Folha
Para delegada, 'atropelo' da PM afetou prova de chacina na Grande SP
Principal porta-voz dos delegados da Polícia Civil paulista, Marilda Pansonato Pinheiro, 60, expõe o racha na investigação da chacina que deixou 19 mortos na Grande São Paulo e afirma que as provas do crime foram comprometidas após um "atropelo" da Polícia Militar.
Reportagem da Folha nesta semana mostrou o mal-estar gerado pelas ações da Corregedoria da PM ao agir à revelia da força-tarefa criada pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB) para investigar os assassinatos em série.
As mortes, nas cidades de Osasco e Barueri, ocorreram no último dia 13 num intervalo de menos de três horas.
O estopim para o racha ocorreu no último final de semana, quando o Tribunal Militar atendeu os pedidos da PM para a realização de mandados de busca e apreensão contra 18 policiais e um segurança suspeitos dos crimes


R$ 5 BILHÕES DE PREJUÍZOS AOS COFRES PÚBLICOS, EM APENAS EM 10 CONTRATOS PARA REFORMAS FRAUDULENTAS DE TRENS DA CPTM E METRÔ, DURANTE GOVERNOS SERRA E ALCKMIN EM SP. IMAGINA NOS DEMAIS CONTRATOS COM O CARTEL DE CORRUPÇÃO

[Os pedidos de ressarcimentos feitos pelas diversas esferas do Ministério Público do Estado de SP (MPE_SP), nas áreas civil, criminal e de combate aos cartéis, mostra que o esquema bilionário de fraudes  na reforma de trens, envolvendo o Metrô e a CPTM, agentes públicos e empresas do cartel de corrupção na reforma de trens (Alstom, Siemens, Bombadier, entre outras), supera, no somatório, o montante de R$ 5 bilhões]

HÉLIO BICUDO, CONHECIDO PELO CODINOME "TONTON" (TITIO), ERA "PATROCINADOR" DA ALSTOM JUNTO AO GOVERNO DE SP E ESTAVA NA FOLHA DE PAGAMENTO DA MULTINACIONAL DURANTE A MONTAGEM DA ENGENHARIA FINANCEIRA E JURÍDICA PARA DIRECIONAR LICITAÇÕES E SUPERFATURAR CONTRATOS CELEBRADOS ENTRE METRÔ E CPTM E EMPRESAS DO CARTEL DE CORRUPÇÃO DE TRENS
Revista Época 
Investigações sobre o caso Alstom mostram que a operação começou antes do governo tucano
Num depoimento para autoridades suíças, a que ÉPOCA teve acesso, o ex-executivo e consultor da Alstom Michel Cabane desvendou o mistério. Ele se devia, em parte, à caligrafia do autor do memorando. O nome, na verdade, não era “Neves”, mas “Neveu”, ou sobrinho em francês. “Neveu” era Mário Bicudo Filho, um ex-funcionário da Companhia Energética de São Paulo (Cesp) que já morreu. Essa descoberta levou a outra: o esquema Alstom não começou no governo tucano – o domínio do PSDB em São Paulo se iniciou com a eleição de Mário Covas em 1994 –, mas bem antes, durante as gestões de Orestes Quércia (1986-1990) e Luiz Antonio Fleury Filho (1991-1994). Mário Bicudo atuava nesse período, assim como o lobista Cláudio Mendes. Se Mário Bicudo era o sobrinho, quem era o tio? A resposta, confirmada pelo depoimento: o tio de Mário Bicudo era o jurista, ex-procurador e ativista dos direitos humanos Hélio Bicudo. Nos documentos da Alstom, ele aparece identificado pelo codinome “Tonton” – titio, em francês. 
Cabane disse aos procuradores suíços que Hélio Bicudo esteve na folha de pagamentos da Alstom. Segundo Cabane, Bicudo recebia por ser um “patrocinador” da Alstom dentro do governo.

MISTÉRIO DO ESCLARECIMENTO Sede da Alstom em Paris (à esq.). O “Neves” da investigação sobre a empresa (no alto) era na verdade “Neveu”, sobrinho, em francês. Mário Bicudo (no centro) era sobrinho do jurista Hélio Bicudo (abaixo), apelidado de “Tonton” – titio, em francês (Foto: Jacques Brinon/AP)
MPE-SP COBRA, NESTA 3ª AÇÃO, QUASE UM  R$ 1 BILHÃO DE PREJUÍZOS AOS COFRES PÚBLICOS DAS EMPRESAS DO CARTEL DE CORRUPÇÃO DE TRENS
GloboNews - 11/09/2015
MP pede dissolução de 9 empresas acusadas de cartel dos trens de SP
O Ministério Público do Estado de São Paulo propôs nesta sexta-feira (11) a terceira ação civil pública relacionada à suspeita de cartel em licitações do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Desta vez, a ação é contra a CPTM e nove empresas e está ligada a uma licitação de manutenção de trens firmada em 2007.
Os promotores pedem a devolução de R$ 918 milhões aos cofres públicos e a dissolução das nove empresas, que não poderiam mais atuar no Brasil

11/09/2015 - Estadão - Blog do Fausto
Promotoria pede dissolução de empresas e devolução de quase R$ 1 bi por cartel de trens em SP
Em ação civil, Ministério Público aponta conluio de nove empresas, entre elas Siemens, CAF do Brasil, Bombardier e Alstom, em contratos de manutenção de 88 trens da CPTM, entre 2007 e 2012 (governos Serra e Alckmin, PSDB)

NESTAS DUAS OUTRAS AÇÕES, R$ 4,25 BILHÕES DE PREJUÍZO
[Decorrente de representação do então deputado estadual Simão Pedro por SP em maio de 2012 (clique aqui) sobre supostas fraudes nas reformas de trens do Metrô de SP, duas ações civis, impetradas pelo MPE-SP, além de pedirem condenação dos envolvidos, solicitou ressarcimento aos cofres públicos de, no mínimo, R$ 4,2 bilhões (R$ 2,5 bi na área civil e R$ 1,75 bi na criminal)

iG - 03/12/2013
Promotor vê indício de cartel e pede suspensão de contratos do Metrô de SP
O promotor Marcelo Camargo Milani encontrou indícios de superfaturamento, fraude em licitação e formação de cartel no projeto de reforma de 98 trens do Metrô de São Paulo, entre 2008 e 2009 – na gestão do ex-governador José Serra – e pediu formalmente à direção da companhia a suspensão dos contratos ainda em execução.
Segundo Milani, o consórcio Siemens/Alstom formou cartel para participar de um dos contratos a convite de dirigentes do Metrô. Segundo ele, um e-mail entregue por um ex-diretor da Siemens relata reunião ocorrida em 2008, quando dirigentes do Metrô teriam sugerido que a multinacional alemã entrasse em acordo com a Alstom para participar do contrato, formalizado no ano seguinte, para reforma e implantação do sistema de iluminação do sistema metroviário.
Nos cálculos do promotor, orçada originalmente a um custo de R$ 1,622 bilhão, a reforma acabou custando aos cofres do governo de São Paulo cerca de R$ 2,5 bilhões, um acréscimo de R$ 875 milhões ao montante original. “A modernização ficou economicamente mais cara do que a compra dos mesmos trens”, disse o promotor. “É um desvio escancarado e inaceitável de recursos públicos”, afirmou.

Jornal da Globo - 26/06/2015
Seis executivos viram réus em processo por cartel no Metrô de SP
Os réus são funcionários das empresas Alstom, Temoinsa, Tejofran e MPE.
Segundo o MP, valor de licitações sob suspeita é de R$ 1,75 bilhão.

TENTÁCULOS DA LAVA JATO ECUMÊNICA ATINGEM QUASE TODOS OS PARTIDOS

ORIGEM COM HERMES MAGNUS
Carta Capital
Operação Lava Jato: Fala o denunciante - por Fábio Serapião
Hermes Magnus, ex-sócio de José Janene, diz que a investigação pode avançar

LAVA JATO TEM CONEXÃO TAMBÉM COM GRANDES OBRAS TUCANAS E COM A "MÁFIA DO ICMS" DA SECRETARIA DA FAZENDA DE SP
Carta Capital
Adir Assad, o doleiro das obras tucanas em SP
As investigações sobre o empresário abrem novas perspectivas

Globo
Fiscal da Fazenda de SP assina acordo de delação premiada para entregar ‘Máfia do ICMS’
Grupo é acusado de receber R$ 35 milhões de propinas de duas empresas para não cobrar imposto
A investigação do MP começou há alguns meses graças ao depoimento de um delator da Operação Lava-Jato. O doleiro Alberto Youssef foi ouvido por promotores paulistas e contou que repassou US$ 2 milhões para fiscais da Fazenda para evitar que uma empresa pagasse ICMS.

CARNE E UNHA TAMBÉM COM O PSDB, YOUSSEF CONFIRMA QUE FINANCIOU CAMPANHA DE ÁLVARO DIAS
Viomundo (do GGN)
Em depoimento à CPI da Petrobras, o doleiro Alberto Youssef confirma que financiou a campanha do tucano Álvaro Dias

CELSO MELLO, DOS STF, DECIDIRÁ SOBRE ABERTURA DE INVESTIGAÇÃO SOBRE USO DE CAIXA 2 POR ALOYSIO NUNES E MERCADANTE
Zero Hora
STF decide se abre investigação contra Mercadante e Aloysio Nunes
Em delação premiada, Ricardo Pessoa afirmou afirmou que doações de campanha para o ministro e para o senador em 2010 foram acertadas pessoalmente

NOVA TESTEMUNHA ESCLARECERÁ PAGAMENTO DE PROPINA AO SENADOR MORTO SÉRGIO GERRA, DO PSDB
JC
Delator deverá esclarecer propina a senador tucano para barrar CPI, diz PF
O inquérito que investiga a suposta propina foi aberto em março

DIRCEU, VACCARI E MAIS 13 INVESTIGADOS VIRAM RÉUS NA LAVA JATO
G1
José Dirceu e outros 14 se tornam réus na Operação Lava Jato
Juiz Sérgio Moro aceitou denúncia do MPF e iniciou nova ação penal.
A denúncia tinha por alvo 17 pessoas, mas Moro não recebeu a acusação contra a filha de José Dirceu Camila Ramos e contra a arquiteta Daniela Leopoldo e Silva Facchini.

CORRUPÇÃO NO FUTEBOL BRASILEIRO E MUNDIAL

COM NOVOS INDICIAMENTOS QUE SERÃO FEITOS PELOS EUA E SUÍÇA, PODE TER CHEGADO A HORA E VEZ DE MARCO POLO DEL NERO
Estadão - 15/09/2015
FBI investiga Del Nero em esquema de corrupção no futebol - por Jamil Chade
O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, está na lista dos dirigentes que poderão ser alvo de um pedido de prisão por parte dos Estados Unidos, em uma nova rodada de indiciamentos por corrupção no futebol. O Estado apurou com exclusividade que o FBI coleta dados sobre o brasileiro e espera incluí-lo na próxima lista de indiciados, além de outras empresas brasileiras com contratos com a CBF

EXTRADIÇÃO DE MARIN PARA OS EUA PODE OCORRER NA PRÓXIMA SEMANA
Estadão - 15/09/2015
Decisão sobre extradição de Marin aos EUA é adiada

CONTRADIÇÃO DE ISABELLA FIORENTINO HAWILLA
Blog do Juca Kfouri 
A nora de J.Hawilla revoltada

REDE GLOBO DE MANIPULAÇÃO

LUTA DE CLASSES DENTRO DE CASA (OU FORA) NÃO EXISTE PARA TV GLOBO
Escrevinhador - 14/09/2015
Globo manipula Cinema: “Fantástico” transforma “Que Horas ela Volta” numa fábula de amor entre patrões e empregados
Ricardo Calil não entendeu nada. No blog que mantem no UOL, o crítico de Cinema estranhou a forma como o jornalismo da TV Globo tratou o filme “Que Horas Ela Volta?”.
O filme, diz Calil, é “uma reflexão crítica sobre as contradições sociais brasileiras centrada nas relações entre uma família de classe alta de São Paulo, sua empregada doméstica e a filha desta (que chega do Recife e fica morando um tempo na casa dos patrões). O filme de Anna Muylaert – que vem fazendo merecido sucesso mundo afora e foi escolhido como candidato brasileiro ao Oscar – revela o quanto ainda há de Casa Grande e Senzala nessas relações e o quanto o Brasil se libertou das heranças escravagistas nos últimos anos.”
Mas o programa dominical da Globo conseguiu transformar o filme estrelado por Regina Casé em “uma história de amor entre patrões e empregadas – ao colocá-lo lado a lado com duas histórias reais ‘edificantes’ que versam sobre o mesmo tema.”

FUTEBOL

POR OCASIÃO DO AMISTOSO DO MST CONTRA POLITEAMA, CHICO BUARQUE FOI ENTREVISTADO POR JOÃO PEDRO STÉDILE
Conversa Afiada
Chico ao MST: a Petrobras é nossa!
ou




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