terça-feira, 15 de setembro de 2015

15/09/15 - Pintou muita sujeira na Secretaria da Fazenda de SP por causa da "Máfia do ICMS"

"MÁFIA DO ICMS", ATUANDO HÁ ANOS NO SEIO DA SECRETARIA DA FAZENDA DE SP, PODE TER CAUSADO ROMBOS BILIONÁRIOS E INCALCULÁVEIS AOS COFRES PÚBLICOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

“HÁ ALGO DE PODRE, MUITO PODRE, NA SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO”
Viomundo - 15/09/2015
Enquanto tira o leite das crianças, Alckmin transfere dinheiro do povo para o caixa dos frigoríficos; apesar de dívidas de R$ 2 bilhões, tucano privilegia o setor - por Conceição Lemes
Em 9 de agosto, o Sindicato dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo (Sinafresp) publicou no jornal Diário da Região, de São José do Rio Preto, informe publicitário com título “Governo paulista concede benefícios a devedores do Estado”
É uma denúncia, mesmo. Refere-se a vantagens fiscais que o governo do Estado de São Paulo concede há anos aos frigoríficos que abatem gado, aves e coelhos, apesar de muitos terem sido autuados e multados por irregularidades tributárias.
O estopim para essa nota do Sinafresp foi a renovação em 31 de março do decreto 57.686/2011, de 27/12/2011, do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que permite aos frigoríficos paulistas transformar seus créditos acumulados em dinheiro, mesmo tendo débitos milionários de ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviço).
O Sinafresp é contra.
Diante da gravidade da denúncia, o deputado estadual Carlos Neder (PT-SP) protocolou no Ministério Público Estadual (MPE-SP) uma representação, que recebeu o nº 0120985/15 (na íntegra, ao final).
“Considerando que o MP já investiga fraudes fiscais antigas na cobrança de ICMS, seria muito importante que estendesse as investigações a outros setores econômicos, entre os quais o de frigoríficos”, defende o parlamentar. “Reivindicamos também que seja ouvida a diretoria do Sinafresp.”
O deputado refere-se à Operação Zinabre, desencadeada pelo próprio MPE-SP e que teve duas etapas.
Na primeira, em 24 de julho deste ano, foram presos sete fiscais da Sefaz-SP acusados de integrar a máfia do ICMS. São réus por lavagem de dinheiro, corrupção e formação de quadrilha, entre outros crimes.
Na segunda etapa, deflagrada em 13 de agosto, três ex-funcionários da Sefaz-SP foram para a cadeia. São dois ex-delegados tributários e um inspetor fiscal.
Em 26 de janeiro deste ano (no anúncio publicado saiu equivocadamente como março), o Sinafresp protocolou ofício ao Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Renato Vilela, defendendo a não prorrogação. Nele, previne: o decreto “causa significativo prejuízo à população do Estado de São Paulo”.
Saiba mais

FISCAIS DA SECRETARIA DA FAZENDA DE SP EXTORQUIAM A MULTINACIONAL PRYSMIAN DESDE 2006 - DEPOIMENTO DO DOLEIRO  ALBERTO YOUSSEF AOS PROMOTORES DO GEDEC FOI DECISIVO PARA ESSAS INVESTIGAÇÕES INICIAIS
Estadão - 15/09/2015
Multinacional diz que fechou fábrica em por ação da máfia do ICMS
SÃO PAULO - A ação da máfia do ICMS em São Paulo levou a multinacional Prysmian a fechar uma fábrica em Jacareí, no interior paulista, e transferir parte da produção de cabos e sistemas de energia para uma nova planta na cidade de Joinville, em Santa Catarina. A informação consta na denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE) contra nove agentes suspeitos de integrar a quadrilha. A decisão ocorreu após uma segunda extorsão praticada por fiscais de Taubaté naquela unidade. 
O relato foi feito aos promotores pelo presidente da Prysmian à época, Armando Comparato Júnior. Segundo ele, os fiscais “foram implacáveis na exigência de pagamento de dinheiro, sob pena de que a empresa fosse autuada em cifras astronômicas e inviabilizasse seu funcionamento”. De acordo com a investigação, a multinacional pagou cerca de R$ 17 milhões em propina a fiscais do ICMS de São Paulo nas fábricas de Jacareí, Santo André e Sorocaba, entre 2006 e 2013.
Os crimes envolvendo os fiscais da Receita Estadual foram descobertos graças ao depoimento do doleiro Alberto Youssef - um dos principais delatores da Operação Lava Jato. Em junho, ele detalhou aos promotores que fez pagamentos a agentes paulistas, a pedido do empresário Julio Camargo, que teria sido contatado pelos advogados contratados pela Prysmian para dar um caráter limpo à propina, por meio de contratos. Os promotores suspeitam que a propina era divida com funcionários de alto escalão da Secretaria da Fazenda. Procurados, eles não quiseram falar com a reportagem.

SUICÍDIO OU SOBREVIVÊNCIA POLÍTICA DO GOVERNO DILMA, DO PMDB, DO PSDB, ETC TEM CONEXÃO COM A LAVA JATO

"AS INCERTEZAS PROVOCADAS PELA LAVA JATO, TANTO NOS PARTIDOS DE DO GOVERNO QUANTO NOS DE OPOSIÇÃO, IMPEDEM, ATÉ AGORA, QUE O PMBD DÊ UM PASSO DECISIVO RUMO AO ROMPIMENTO DO GOVERNO", AFIRMA ALDO FORNAZIERI
[Acrescente-se que Youssef, delator das fraudes na Petrobrás, escancarou, de vez, a existência de esquema semelhante de lavagem de dinheiro e evasão de divisas no seio da Secretaria da Fazenda, também bilionário, ao revelar a pontinha do iceberg da corrupção na secretaria no caso da chantagem feita por fiscais corruptos, há anos, às empresas Prysmian e Pirelli]

GGN - 15/09/2015
A vigésima quinta hora do governo Dilma, por Aldo Fornazieri
"Na medida em que Fernando Baiano assinou acordo de delação premiada, seria temerário e imprudente tirar Dilma sem saber se virá algo ou não contra a cúpula do PMDB e o próprio Michel Temer. As estruturas fundamentais do Brasil seriam profundamente abaladas se Dilma fosse tirada pelo impeachment e se, depois,  Temer tivesse que sair a golpes de denúncias. Ao menos, até agora, não há nenhuma denúncia que atinja diretamente a presidente. Neste contexto, é menos custoso e arriscado mantê-la do que tirá-la.
As incertezas provocadas pela Lava Jato, tanto nos partidos do governo quanto nos de oposição, impedem, até agora, que o PMDB dê um passo decisivo rumo ao rompimento com o governo" 
http://jornalggn.com.br/noticia/a-vigesima-quinta-hora-do-governo-dilma-por-aldo-fornazieri


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