quinta-feira, 12 de março de 2015

12/03/15 - Investigados no trensalão tucano de SP têm contas secretas milionárias no HSBC da Suíça

SEM MEDO DE COMBATER A CORRUPÇÃO E PUNIÇÃO PARA QUEM ESTIVER COMPROVADAMENTE ENVOLVIDO NAS FRAUDES

DIRETAMENTE PROPORCIONAL: SE IMPEACHMENT VALE PRA DILMA POR CONTA DO PETROLÃO, ELE TAMBÉM É VÁLIDO PARA ALCKMIN POR CONTA DO TRENSALÃO TUCANO EM SP

INVESTIGADOS NAS FRAUDES DO TRENSALÃO TUCANO TAMBÉM APARECEM NAS CONTAS SECRETAS DO HSBC DA SUÍÇA
O Globo - 12/03/2015
SwissLeaks: lista de brasileiros com contas secretas tem vários acusados de fraudes
O GLOBO tem acesso a dados do SwissLeaks e revela que entre 8.687 brasileiros correntistas do HSBC suíço há envolvidos em vários escândalos, como Lava-Jato, caso Alstom, do metrô de SP, e máfia da Previdência.
Caso Alstom
Dois engenheiros que trabalharam para o Metrô de São Paulo abriram contas no banco HSBC da Suíça justamente no período em que se suspeita de que a estatal paulista fez negócios ilegais com a empresa francesa Alstom, um de seus fornecedores.
Paulo Celso Mano Moreira da Silva, hoje com 70 anos, foi diretor de operações do Metrô de São Paulo, e Ademir Venâncio de Araújo, de 62 anos, diretor administrativo do Metrô e diretor de obras da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Hoje são acusados de improbidade administrativa pelo Ministério Público do Estado São Paulo.
Os dois aparecem na lista de brasileiros que têm contas no HSBC de Genebra. Silva surge como “engenheiro do metrô de São Paulo” e proprietário da conta numerada 22544FM, aberta em 12 de outubro de 1994. Em 2007, ele tinha US$ 3 milhões. Sua mulher, Vera Lúcia Perez Mano Moreira da Silva, que já morreu, constava como co-titular.
Araújo consta, por sua vez, como “diretor técnico do metrô de São Paulo” e dono de três contas numeradas: uma aberta em nome da Jemka Investments Limited, outra em nome da Mondavi Holding Trading Ltd. e uma terceira com o número 29233SC. Segundo as planilhas do HSBC, somando as três, Araújo dispunha de US$ 6,9 milhões em 2007. Seus co-titulares eram a mulher, Sumaia Maria Macedo de Araújo, e suas filhas Fernanda Mano Moreira da Silva, 41 anos (hoje Fernanda Mano de Almeida, nome de casada), e Mariana Mano Moreira da Silva, de 38 anos.
Em 10 de abril de 1997 Silva e Araújo assinaram contrato para que a Alstom fornecesse, sem licitação, um sistema de sinalização e controle da linha Norte-Sul (Vermelha) do Metrô de São Paulo. Eles recorreram a um termo aditivo sobre um contrato firmado oito anos antes entre o Metrô e Alstom.

CONSEQUÊNCIAS DA OPERAÇÃO LAVA JATO

INCRÍVEL: INEXISTEM, POR ENQUANTO, PROVAS ROBUSTAS CONTRA PARLAMENTARES CITADOS NA LAVA JATO, COM BASE NA LEITURA DOS PEDIDOS DE RODRIGO JANOT (ORIGINÁRIO DAS DELAÇÕES PREMIADAS FEITAS PERANTE O JUIZ SÉRGIO MORO E MPF DO PARANÁ) E QUE RESULTARAM NA ABERTURA DE 21 INQUÉRITOS CRIMINAIS NO STF
  • A situação mudaria de figura se os delatores apresentassem vídeos  que comprovassem a entrega de dinheiro em espécie para os acusados ou seus prepostos ou se, na operação "Siga o Dinheiro", ficar comprovado que os parlamentares ou seus prepostos,  receberam, como destinatários finais, depósitos bancários do esquema fraudulento. Pelo que consta nos inquéritos nada disso existe e nada foi apontado a respeito para parcela considerável de políticos investigados; 
  • Como exemplos de comprovação de destinatário final de propina, no caso das fraudes da Alstom / Siemens , temos: 1) Descobriu-se recentemente que o conselheiro Robson Marinho recebeu dinheiro de propina da Alstom em conta secreta na Suíça aberta por ele em 1998 e não declarada à Receita Federal (conta 17.321-1, do banco Credit Lyonnais); 2) Nesta quinta-feira (12/03/2015), o Globo publica reportagem onde relata que entre algumas contas secretas no HSBC da Suíça, além de investigados nas fraudes da Lava Jato e Previdência, aparecem dois ex-diretores do Metrô e CPTM de gestões tucanas em SP. Paulo Celso Mano Moreira da Silva, hoje com 70 anos, foi diretor de operações do Metrô de São Paulo, e Ademir Venâncio de Araújo, de 62 anos, diretor administrativo do Metrô e diretor de obras da CPTM.
VEJA ÍNTEGRA DOS PEDIDOS FEITO POR RODRIGO JANOT
Consultor Jurídico
Leia os pedidos da PGR para abrir inquérito contra políticos
O ministro Teori Zavascki, relator do processo decorrente da operação "lava jato" no Supremo Tribunal Federal, decidiu abrir 21 inquéritos contra políticos citados na operação. As petições feitas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também foram divulgadas

Estadão
Suíça revela documento da conta secreta de ex-chefe da Casa Civil de Covas

VALE A PENA VER ESTA  REPORTAGEM DA BAND DE SÁBADO: JUIZ FEDERAL RICARDO NASCIMENTO ANTECIPA O QUE ESTÁ EXPOSTO NESTA MENSAGEM: POR ENQUANTO, INEXISTEM PROVAS CONCRETAS CONTRA OS INVESTIGADOS
  • Políticos investigados podem ser absolvidos diante a inexistência de provas, caso seja mantido o cenário relatado nas delações premidas feitas perante o juiz Sérgio Moro e integrantes do MPF do Paraná. No caso de Palocci, cujo processo retornou para a 1ª instância, há até conflito entre os depoimentos dos delatores: Youssef desmente Costa sobre eventual pedido do ex-ministro de R$ 2 milhões
Jornal da Band - 07/03/2015
Vídeo: Procuradoria Geral da República quer provas para abrir ações penais

DIFERENTEMENTE DO COMPORTAMENTO DE  JOAQUIM BARBOSA NO PROCESSO DO CHAMADO "MENSALÃO", TEORI ZAVASCHI DECRETOU O FIM DO SIGILO DOS PROCESSOS QUE SUBIRAM PARA O STF

RBA
Repercussão da lista da PGR mostra diferenças entre posturas de Zavascki e Barbosa
Advogados, políticos e magistrados veem com expectativa como o relator do caso conduzirá o processo no STF. Ministro destaca prudência com delações premiadas e respeito à jurisprudência do tribunal

CA
Delegado escondeu a Lava Jato do STF

NAS DELAÇÕES DE EX-DIRETORES DA SIEMENS, DECORRENTE DO ACORDO DE LENIÊNCIA DA EMPRESA ALEMÃ COM AUTORIDADES BRASILEIRAS, JANOT E STF TIVERAM UM COMPORTAMENTO MUITO DIFERENTE DO CASO PETROBRÁS
  • Ex-diretores da empresa alemã, em depoimento prestado à Polícia Federal de SP, que contou  com a presença da procuradora criminal Karen Khan, afirmaram que diversos políticos - a maioria ligado ao PSDB de SP - recebiam eventuais propinas para favorecer a multinacional alemã nos contratos com o Metrô e CPTM e que o dinheiro chegaria aos políticos via empresas do lobista Arthur Teixeira . Foram citados, entre outros políticos, Aloysio Nunes, Edson Aparecido, Jurandyr Fernandes, Arnaldo Jardim, Campos Machado, Rodrigo Garcia e José Aníbal como integrantes do esquema, Diante disso, por causa do famigerado foro privilegiado, o processo subiu para o STF. Janot só viu evidências de eventuais propinas recebidas por Rodrigo Garcia (DEM-SP) e José Aníbal (PSDB-SP), excluindo os demais citados. São ouvidas algumas testemunhas e Marco Aurélio Melo, relator da 1ª Turma STF, barra o pedido de quebra de sigilo das contas no Uruguai do lobista Arthur Teixeira. Pelo que é de conhecimento público, Janot não recorreu da decisão de Melo, deixando de realizar a operação "Siga o Dinheiro", determinante para incriminar ou não os parlamentares citados. Assim, sem quaisquer provas, a 1ª Turma do STF, seguindo posicionamento do relator Melo, arquivou o processo 3 a 2. Nesta votação, Dias Toffoli votou pelo arquivamento.
Estadão
Ex-diretor da Siemens aponta caixa 2 de PSDB e DEM e cita propina a deputados

G1
STF decide não investigar José Aníbal e Rodrigo Garcia no cartel dos trens
Eles foram citados em delação como supostos beneficiários de propina.
Suplente diz que denúncia é 'falsa'; deputado nega participar de esquema

R$ 182 MILHÕES REPATRIADOS SÃO APENAS DE BARUSCO?
Folha - 12/03/2015
Justiça repatria R$ 182 milhões de delator da Lava Jato
Dinheiro estava em posse do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, que mantinha contas bancárias na Suíça

DESENHA-SE NO HORIZONTE A APLICAÇÃO DE UMA NOVA TEORIA NO MUNDO JURÍDICO: AO LADO DA TEORIA DO DOMÍNIO DO FATO, DEVE SURGIR A "TEORIA DA DOAÇÃO LEGAL CONTAMINADA". AS DOAÇÕES LEGAIS FEITAS PELAS EMPREITEIRAS SERVIAM DE FACHADA PARA LAVAGEM  DE DINHEIRO E PARA QUE  NÃO FOSSEM "INCOMODADAS" NA PILHAGEM QUE FAZIAM E FAZEM NA PETROBRÁS E EM OUTRAS ESTATAIS, INCLUSIVE DO ESTADO DE SP

[A quadrilha de Alberto Youssef, que tungava há quase duas décadas a Petrobras e outras estatais, inclusive estatais paulistas nos governos do PSDB em SP, fazia o jogo das empreiteiras nas eventuais "licitações" direcionadas e superfaturadas, independente do partido que comandasse o executivo. Na prática, ocorria uma lavagem de dinheiro e evasão fiscal bilionária para as empresas do cartel,que nunca foi detectada pela Receita Federal e por órgãos de fiscalização governamentais.
Presume-se que, quando algum partido procurava essas empreiteiras para receber doações legais, seus  donos "orientavam" os representantes dos partidos para que contatassem as pessoas ligadas a quadrilha, comandada por Youssef, que, em 99% de suas ações, fazia lavagem de dinheiro e evasão de divisas para as empresas do cartel.
Na engenharia financeira montada pelas empreiteiras, a quem a quadrilha de Youssef prestava seus serviços, a Labogen se utilizava da importação e exportação fictícias para lavar o dinheiro do esquema. Para entender o "modus operandi" nesta sitaução, veja o 2º link abaixo.]

Viomundo
A teoria da Polícia Federal sobre o caixa de campanha “contaminado”

O Globo
Labogen era usada pelo doleiro Youssef para remessas ilegais e lavagem de dinheiro

RodapéNews
Além da Petrobrás, Youssef "operava" no Metrô-SP, Sabesp e Copasa (MG), entre outras estatais

OUTRAS NOTÍCIAS, INCLUINDO VÍDEOS DOS JOGOS DE ONTEM (estes, atendendo pedidos de internautas, principalmente corintianos)

ALOPRADOS SÃO INOCENTADOS PELA JUSTIÇA FEDERAL

SEGUNDO A JUSTIÇA FEDERAL DE 1º GRAU, DENÚNCIA FEITA PELO MPF FOI INEPTA E NÃO HÁ CRIME PRATICADO PELOS DENUNCIADOS (ATIPICIDADE DE CONDUTA)

[Absolvição dos envolvidos no caso dos Aloprados, que foi manchete dos jornais e telejornais em 2006, com a rejeição de denúncia neste momento pela juíza criminal de SP, Fabiana Alves Rodrigues, é noticiado, quando muito, nos rodapés das páginas internas dos jornais ou em notinhas de 10 segundos dos telejornais]

Estadão - 09/03/2015
Justiça rejeita acusação contra aloprados do PT
Juíza aponta ‘inépcia da denúncia’ e ‘atipicidade de conduta’ de grupo petista flagrado duas semanas antes das eleições presidenciais de 2006 com R$ 1,7 milhão para compra de dossiê anti-José Serra

MELHORES MOMENTOS





Nenhum comentário:

Postar um comentário