quinta-feira, 24 de outubro de 2013

NOVOS FATOS SOBRE FRAUDES NO METRÔ E CPTM PODEM PROVOCAR IMPEACHMENT DE ALCKMIN

ALCKMIN E SERRA SÃO CITADOS EM E-MAIL DA ALSTOM DE 2004 COMO NEGOCIADORES DA ALAVANCAGEM DOS NEGÓCIOS DA ALSTOM COM METRÔ E CPTM

Embora Alckmin adote o discurso de que "contatos com dirigentes são institucionais", a alavancagem posterior da Alstom e de parcela de empresas do cartel, com base em contratos claramente irregulares, é uma prova robusta que mostra o conluio entre as partes - governantes de SP e Alstom & demais empresas do cartel - para dilapidar o patrimônio público.

Dois exemplos claros, entre vários outros,  desta rapinagem:

  1. Em 2005, na gestão Alckmin, aditamento irregular da Cofesbra com a CPTM, no valor de R$ 223,5  milhões (clique aqui e também aqui ), utilizando-se de licitação "caduca" de 1995.
  2. Em 2007, na gestão Serra, compra de 16 trens da antiga Mafersa (comprada (?) pela Alstom), através do aditamento 11,  utilizando-se de outra licitação "caduca" de 1992 (clique aqui). Na prática, esta grave irregularidade, motivo de representação da Liderança do Partido dos Trabalhadores da Assembelia de SP encaminhada ao MP em 2008, foi idealizada para não se ter nova licitação. Este aditamento 11, comprovadamente irregular, está pendente, após 5 anos de sua celebração, de julgamento pelo Tribunal de Contas do Estado de SP (TCE-SP).
Em 2012, parcela considerável das investigações do Ministério Público do Estado de São Paulo foram engavetadas por falta de provas e somente reabertas em razão da "delação premiada" da Siemens em 2013 (clique aqui).

Estadão - 24/10/2013 - Manche de capa - versão digital
Alstom orientou diretores a pagar propinas, diz MP suíço

Estadão - 24/10/2013
Alstom recomenda uso de lobistas e fala em 'amigos políticos' no governo tucano
Novos documentos enviados pela Procuradoria da Suíça ao Brasil há 20 dias reforçam, segundo investigadores do caso Alstom, suspeitas de corrupção e pagamento de propina em contratos da multinacional francesa no setor de transportes públicos em São Paulo. Em e-mail de 18 de novembro de 2004, o então presidente da Alstom no Brasil, engenheiro José Luiz Alquéres, "recomenda enfaticamente"a diretores da empresa que utilizem os serviços do consultor Arthur Gomes Teixeira, apontado pelo Ministério Público como lobista e pagador de propinas a servidores de estatais do setor metroferroviário do governo paulista, entre 1998 e 2003.
"Temos um longo histórico de cooperação com as autoridades do Estado de São Paulo, onde fica localizada nossa planta", escreveu. 
"O novo prefeito recém-eleito participa das negociações que vão nos permitir a reabertura da Mafersa como Alstom Lapa. O atual governador também participa."

Estadão - 24/10/2013 - Página A4 - versão digital
Alstom recomenda uso de lobista e fala em ‘amigos políticos’ no governo tucano

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