segunda-feira, 24 de agosto de 2015

24/08/15 - Falta d'água em SP: Enquanto MP procura responsáveis, Exército antevê caos social em SP e JN blinda Alckmin

Este clipping especial do RodapéNews sobre a falta d'água em SP foi elaborado para atender vários pedidos de internautas.
No bairro do Tatuapé, Zona Leste da cidade de São Paulo, onde fica a redação do RodapéNews, antes das eleições de 2014, a redução de pressão, também conhecida como racionamento de água noturno, começava em torno da meia-noite e terminava às 6h da manhã. Seis horas de racionamento diário, em média..
Após as eleições, esse racionamento diário passou para treze horas, em média, com as torneiras secando por volta das 17h e voltando no dia seguinte por volta das 6h, com água barrenta, cheia de cloro e fedorenta.
Informamos que por causa de problemas pessoais e profissionais de seu editor, as últimas edições do RodapéNews se tornaram intermitentes.

FALTA D'ÁGUA EM SP, AGRAVADA FALTA DE PLANEJAMENTO E INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO ALCKMIN E SABESP, ESTÁ LONGE DE SER SUPERADA

TARDIAMENTE, GOVERNO ALCKMIN RECONHECE QUE CRISE HÍDRICA NO ESTADO É CRÍTICA
Estadão - 19/08/2015
SP declara oficialmente crise hídrica no Alto Tietê
Mais de um ano e meio após o início da crise, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) publicou nesta terça­feira, 19, portaria na qual Reconheceu oficialmente, pela primeira vez, que a situação hídrica na Grande São Paulo é crítica. A medida permite que o Estado suspenda as licenças de captação particulares de águas superficiais e subterrâneas para priorizar o abastecimento público na região onde moram mais de 20 milhões de pessoas.
O reconhecimento da gravidade da crise era cobrado por promotores e entidades civis desde 2014 quando começou a crise em razão da estiagem no Sistema Cantareira, um dos seis mananciais que abastecem a região. A portaria foi publicada no Diário Oficial pelo superintendente do Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo (DAEE), Ricardo Borsari, responsável pela gestão dos recursos hídricos no Estado.

SPTV - 2ª Edição
Governo do estado reconhece oficialmente que a situação da água é crítica

PARA A JORNALISTA CONCEIÇÃO, JORNAL NACIONAL (JN) BLINDA GESTÃO GOVERNO ALCKMIN 
Viomundo
Jornal Nacional noticia crise hídrica sem mencionar Alckmin, nem entrevistar quem fala sobre as verdadeiras razões da falta d’água - por Conceição Lemes
Mas, para o Jornal Nacional da sexta-feira, tudo se deve ao clima. A repórter, em tom de frustração, diz que há nuvens no céu, mas não cai chuva.
Não há questionamento à falta de planejamento, nem mesmo das obras de emergência.
Acompanhe a edição do JN após este link

Jornal Nacional - 22/08/2015
Moradores de SP vivem com quase 30% a menos de água do que em 2015
Presidente da Sabesp explica que admitir que a situação é crítica serve para tentar convencer a Justiça a permitir que outra obra de emergência continue

PARA O EXÉRCITO, CAOS SOCIAL PODE ACONTECER EM SP POR  CAUSA  DA FALTA D'ÁGUA 
Opera Mundi - 30/04/2015
Possibilidade de caos social por falta de água em SP mobiliza comando do Exército - por Lucia Rodrigues
'Painel sobre defesa' organizado pelo Comando Militar do Sudeste tratou possibilidade de capital paulista ficar sem água a partir de julho deste ano como assunto de segurança nacional

EXÉRCITO "OCUPA" SABESP
El País - 28/05/2015
Exército simula ocupar a Sabesp em caso de crise social

AUDIÊNCIA PÚBLICA NO MPE-SP NA SEMANA PASSADA "VISA APURAR E APONTAR DE QUEM É A RESPONSABILIDADE PELA CRISE HÍDRICA, MESMO QUE CHEGUEMOS A CONCLUSÃO QUE A CULPA É DA FALTA DE CHUVAS", AFIRMA O PROMOTOR OTÁVIO GARCIA
MPSP
Audiência Pública debate crise hídrica
O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP), o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público Federal, Ministério Público de Contas e a Defensoria Pública do Estado, realizaram nesta quinta-feira (20/08) Audiência Pública para discutir a crise hídrica no estado. A audiência reuniu cerca de 300 pessoas, entre especialistas da área, membros da comunidade acadêmica, autoridades, Promotores de Justiça, Procuradores, Defensores Públicos e sociedade civil e prossegue nesta sexta-feira (21/8), na sede do MP-SP.
Otávio Garcia, Promotor do Patrimônio Público e Social da Capital,  fez um apelo: “Peço aqueles que têm conhecimento da estrutura de funcionamento da Sabesp, que se manifestem nesta audiência. Nosso objetivo nesta audiência é colher provas que evidenciem quem são os responsáveis por esta crise hídrica, por determinados atos”. E lembrou: “Nosso dever é apurar e apontar de quem é a responsabilidade pela crise hídrica, mesmo que cheguemos a conclusão que a culpa é da falta de chuvas”

SPTV - 2ª Edição - 
Vídeo: MP, Defensoria Pública e Tribunal de Contas ouvem população sobre abastecimento de água

TVT
Vídeo: Crise da água em São Paulo pode virar caso de Justiça
Ministério público ouviu população em audiência pública, em busca de provas para 50 inquéritos que apuram responsabilidades sobre a crise da água no estado.

GOVERNO ALCKMIN É "INEFICIENTE" NA GESTÃO DA ÁGUA, AFIRMA VICENTE ANDREU
Folha - 21/08/2015
Gestão da água em SP é 'ineficiente', diz agência federal
O presidente da ANA (Agência Nacional de Águas), Vicente Andreu, voltou a criticar a gestão dos recursos hídricos do governo Geraldo Alckmin (PSDB) e a rotulou como "bastante ineficiente".
Em fala nesta quinta (20), o executivo disse que a ineficiência ocorreu devido à demora na execução de medidas em meio à grave estiagem iniciada no ano
passado, como a redução do uso de água do sistema Cantareira, hoje em nível crítico.
"Se houvesse preparação para a crise, teríamos água nos reservatórios para, mesmo num período de 2015 e 2016, termos condições de garantia hídrica até 2017. Porém o retardamento na tomada de decisão obviamente levou a uma gestão, na minha opinião, bastante ineficiente", afirmou o presidente da ANA.
Andreu, porém, ressaltou que, apesar da "ineficiência", a Sabesp e o governo do Estado não cometeram ilegalidades ao longo da gestão.
O Cantareira, que atendia cerca de 9 milhões de pessoas no início da crise, hoje abastece 5 milhões, parte delas há um ano, pelo menos, sob racionamento (corte de abastecimento ao longo do dia).

REVERSÃO DE RIOS: GOVERNO ALCKMIN QUER REGULARIZAR SITUAÇÕES IRREGULARES, O QUE, NA VISÃO DO MP, É IMPOSSÍVEL
iG - 24/08/2014
Alckmin tenta driblar processo para liberação ambiental de obra da crise hídrica
O governo do tucano Geraldo Alckmin (São Paulo) pediu que o Conselho Estadual de Meio Ambiente abandone o processo convencional de licenciamento ambiental de obras que, segundo a gestão tucana, são imprescindíveis para garantir o abastecimento de água da Grande São Paulo. Acontece que algumas delas, como a reversão de dois rios, estão prontas, e uma terceira está quase concluída. Por isso, para o Ministério Público de São Paulo (MP­-SP), um dos objetivos da solicitação é regularizar situações irregulares ­ o que, na visão da promotoria, é impossível.
Em ofício entregue na terça­feira (18) ao Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema),o secretário de Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo, Benedito Braga pede que o órgão "analise a possibilidade de adoção de um rito especial" na tramitação e análise do licenciamento de cinco obras que estão sob responsabilidade da Sabesp

POPULAÇÃO ENGANADA
CartaCapital
Crise hídrica em SP: a falácia do tucanato
Apesar das chuvas em 2015 terem sido maiores do que no ano passado, temos menos água hoje para abastecer a Grande SP do que há um ano

CONHEÇA TODOS OS INQUÉRITOS CIVIS E AÇÕES CIVIS PÚBLICAS SOBRE A CRISE HÍDRICA EM SP
MPSP
Acompanhe todas as frentes de atuação do MPE-SP no período de novembro de 2012 a julho de 2015

CONTRATOS EMERGENCIAIS DA SABESP, NO VALOR DE R$ 400 MILHÕES, SÃO QUESTIONADOS
iG - 20/08/2015
MP questiona R$ 400 milhões contratados pela Sabesp sem licitação
O Ministério Público de Contas de São Paulo questiona R$ 400 milhões em contratos emergenciais feitos pela Sabesp sem que o governo Alckmin (PSDB) tivesse feito um reconhecimento formal de situação de emergência. Na terça-feira (18), pela primeira vez, o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) do Estado declarou existir uma "situação de criticidade"

REDUÇÃO DE PRESSÃO, MAIS CONHECIDO COMO RACIONAMENTO NOTURNO DE ÁGUA, ECONOMIZOU ÁGUA
Estadão - 21/08/2015
Ações de racionamento garantem 66% da economia de água
Embora a economia de água feita pela população tenha aumentado em julho, as medidas de racionamento adotadas pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) ainda respondem por 66% do volume total economizado na região metropolitana.

TRANSPOSIÇÃO, SEM PLANEJAMENTO, DÁ NISSO: OBRA MILIONÁRIA EM RIO QUE SECOU
Estadão - 17/08/2015
Sabesp diz que não há água para captar em rio que passou por obras
SÃO PAULO - Quase 50 dias após a inauguração, o rio onde a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) investiu R$ 28,9 milhões em uma transposição para “garantir o abastecimento hídrico durante o período seco” e socorrer o Sistema Alto Tietê está sem água. O objetivo da obra emergencial era levar 1 mil litros por segundo do Guaió para a Represa Taiaçupeba, em Suzano, onde fica a estação de tratamento, “beneficiando diretamente mais de 300 mil moradores” da Grande São Paulo. Mas, por causa da estiagem no local, a operação não foi iniciada

RBA - 18/08/2015
Sabesp faz obra milionária para retirar água de rio que está seco
Estado gastou quase R$ 29 milhões para captar água do rio Guaió, no Alto Tietê, mas o manancial está seco, e a obra não serviu para nada

BAIXA VAZÃO DO RIO ATIBAIA LIGA SINAL DE ALERTA NA REGIÃO DE CAMPINAS 
Correio Popular
Seca põe Campinas e 16 cidades da região em alerta
O estado de alerta, definido pela Agência Nacional de Águas (ANA) não restringe o uso da água, mas chama a atenção dos usuários para a proximidade de uma restrição.
Dezessete cidades, entre elas Campinas, entraram nesta quinta-feira (20) em estado de alerta por causa da baixa vazão do Rio Atibaia, de acordo com boletim divulgado pela Sala de Situação dos Comitês das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ). O estado de alerta, definido pela Agência Nacional de Águas (ANA) não restringe o uso da água, mas chama a atenção dos usuários para a proximidade de uma restrição. Das 17 cidades, seis captam a água no Atibaia para abastecimento público — Campinas, Jundiaí, Sumaré, Atibaia, Valinhos e Itatiba.
Além das 17 cidades do Alto e do Baixo Atibaia, o estado de alerta foi mantido para 20 municípios da região do Rio Jaguari e o estado de restrição permanece para as dez cidades da sub-bacia do Rio Camanducaia, onde as empresas de saneamento foram obrigadas a reduzir a captação em 20% e as indústrias e o setor agrícola em 30% desde terça-feira. As cidades de Amparo, Extrema, Camanducaia e Toledo captam água no Camanducaia para o abastecimento público. As cidades de Jaguariúna, Limeira, Hortolândia, Bragança Paulista, Paulínia, Pedreira, Jaguariúna e Extrema captam água no Rio Jaguari.

CASAS INUNDADAS, MAIS UMA VEZ, POR CAUSA DE VAZAMENTO NA TUBULAÇÃO DA SABESP NA ZONA SUL DA CIDADE DE SÃO PAULO
Bom Dia, SP
Vazamento da Sabesp provoca prejuízo a moradores da Zona Sul da capital





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